O Baptismo na Água (XXII)

A nossa oração é o que a seguir transcrevemos o ajude a apreciar e a gozar mais plenamente a nossa unidade com Cristo. O coração humano não pode conhecer maior alegria.
A NOSSA UNIDADE COM CRISTO
A GLÓRIA DO "UM SÓ BAPTISMO"
Por Cornelius R. Stam
A GLÓRIA DO "UM SÓ BAPTISMO"
Por Cornelius R. Stam
Para ajudar os nossos leitores a compreenderem o impacto capital deste artigo, nós tomámos os seus cabeçalhos e sub-cabeçalhos gerais e juntámo-los conjuntamente na seguinte inversão:
A SUA IDENTIFICAÇÃO CONNOSCO
A. O Seu baptismo na nossa raça.
Um participante da natureza humana (aparte o pecado).
B. O Seu baptismo na nossa culpa.
Numerado com os transgressores.
C. O Seu baptismo na nossa morte.
A nossa morte tornada Sua. ~
A. O Seu baptismo na nossa raça.
Um participante da natureza humana (aparte o pecado).
B. O Seu baptismo na nossa culpa.
Numerado com os transgressores.
C. O Seu baptismo na nossa morte.
A nossa morte tornada Sua. ~
A NOSSA IDENTIFICAÇÃO COM ELE
C. O nosso baptismo na Sua morte.
A Sua morte tornada nossa.
B. O nosso baptismo na Sua justiça.
Numerados com os santos.
A. O nosso baptismo no próprio Cristo.
Participantes da natureza divina.
Notemos as comparações nesta inversão, e observemos que do mesmo modo que o Senhor Jesus Cristo morreu a nossa morte, nós, crentes agora, vivemos a Sua vida. Assim como Ele foi tornado um connosco, nós agora somos tornados um com Ele, pelo "um só baptismo" divino do qual o apóstolo Paulo tem tanto a dizer.
Muitos dos nossos irmãos são muito defensivos acerca dos seus pontos de vista quanto ao baptismo. Eles podem discutir as suas opiniões divergentes entre si, contudo, entre os que crêem que o baptismo na água está incluído no programa de Deus para hoje e os que não crêem, o assunto não é exactamente discutível. Isto, em parte, deve-se ao facto de alguns se apoiarem fortemente na tradição, que tantas vezes anula e invalida a Palavra de Deus. Em parte, deve-se também ao facto de outros, que vêem a simples solução bíblica para esta controvérsia doutrinal, se tornarem algumas vezes presunçosos e vaidosos quanto ao seu conhecimento. Eles picam, ou mesmo erguem-se para ridicularizar, aqueles que ainda não a vêem. Ambas as atitudes são carnais e deveriam por isso ser vencidas.
Nós não queremos, de modo algum, procurar neutralizar a importância da questão baptismal. Desejamos sinceramente que todos os nossos irmãos em Cristo possam ver claramente a glória do "um só baptismo" de Efésios 4.5!
A Sua morte tornada nossa.
B. O nosso baptismo na Sua justiça.
Numerados com os santos.
A. O nosso baptismo no próprio Cristo.
Participantes da natureza divina.
Notemos as comparações nesta inversão, e observemos que do mesmo modo que o Senhor Jesus Cristo morreu a nossa morte, nós, crentes agora, vivemos a Sua vida. Assim como Ele foi tornado um connosco, nós agora somos tornados um com Ele, pelo "um só baptismo" divino do qual o apóstolo Paulo tem tanto a dizer.
Muitos dos nossos irmãos são muito defensivos acerca dos seus pontos de vista quanto ao baptismo. Eles podem discutir as suas opiniões divergentes entre si, contudo, entre os que crêem que o baptismo na água está incluído no programa de Deus para hoje e os que não crêem, o assunto não é exactamente discutível. Isto, em parte, deve-se ao facto de alguns se apoiarem fortemente na tradição, que tantas vezes anula e invalida a Palavra de Deus. Em parte, deve-se também ao facto de outros, que vêem a simples solução bíblica para esta controvérsia doutrinal, se tornarem algumas vezes presunçosos e vaidosos quanto ao seu conhecimento. Eles picam, ou mesmo erguem-se para ridicularizar, aqueles que ainda não a vêem. Ambas as atitudes são carnais e deveriam por isso ser vencidas.
Nós não queremos, de modo algum, procurar neutralizar a importância da questão baptismal. Desejamos sinceramente que todos os nossos irmãos em Cristo possam ver claramente a glória do "um só baptismo" de Efésios 4.5!
A. IDENTIFICAÇÃO DO SENHOR CONNOSCO
A. O SEU BAPTISMO NA NOSSA RAÇA
(Um Participante da Natureza Humana)
A. O SEU BAPTISMO NA NOSSA RAÇA
(Um Participante da Natureza Humana)
Já alguma vez o leitor pensou no nascimento do Senhor na raça humana como sendo um baptismo? Foi justamente isso; o princípio do "um só baptismo" pelo qual o nosso bendito Senhor e nós fomos tornados um.
É um erro supor-se que, nas Escrituras, a palavra baptismo se refere sempre ao baptismo na água. Na realidade, a palavra em si denota completa e inteira identificação. O Baptismo na água, quando estava em vigor, simbolizava uma purificação completa, porém as Escrituras também falam de outros baptismos. Para se obter o significado desta palavra preso à atenção das nossas mentes, consideremos duas passagens das epístolas de Paulo:
I Cor. 12.13: "Pois, todos nós fomos baptizados por um Espírito formando um corpo ..."
Esta passagem fala claramente da fusão dos crentes "formando" o Corpo de Cristo como um todo, de tal modo que agora são parte desse Corpo.
Gál. 3.27: "Porque todos quantos fostes baptizados em Cristo já vos revestistes de Cristo".
Notemos as frases: "baptizados em Cristo" e "revestidos de Cristo". Também o pensamento aqui é o da completa identificação do crente com Cristo, de tal forma que ele e Cristo agora são um. (Ver também I Cor. 12.12,27).
Assim, apesar da palavra "baptismo" não ser usada para descrever a incarnação do Senhor, este facto é aludido ali com toda a verdade. Na Sua incarnação O Senhor não veio a esta terra meramente para estar connosco. Mas, nasceu na raça humana para se tornar um de nós. Tem sido bem dito que o Filho de Deus se tornou o Filho do Homem para que os filhos dos homens pudessem tornar-se filhos de Deus. O Senhor foi baptizado na raça humana, nascido duma virgem, "em semelhança da carne do pecado" (Rom. 8.3), "como nós, em tudo tentado, mas sem pecado" (Heb. 4.15).
Não queremos com isto implicar que Ele tivesse abandonado a Sua identidade enquanto esteve na terra, mas antes que Ele foi verdadeiramente homem como também foi verdadeiramente Deus. Lucas, "o médico amado", tem muito a dizer acerca do baptismo do Senhor na raça humana e, no seu registo do ministério terreno de Cristo, prova sem sombra para dúvidas que Ele foi participante da natureza humana, aparte do pecado.
É um erro supor-se que, nas Escrituras, a palavra baptismo se refere sempre ao baptismo na água. Na realidade, a palavra em si denota completa e inteira identificação. O Baptismo na água, quando estava em vigor, simbolizava uma purificação completa, porém as Escrituras também falam de outros baptismos. Para se obter o significado desta palavra preso à atenção das nossas mentes, consideremos duas passagens das epístolas de Paulo:
I Cor. 12.13: "Pois, todos nós fomos baptizados por um Espírito formando um corpo ..."
Esta passagem fala claramente da fusão dos crentes "formando" o Corpo de Cristo como um todo, de tal modo que agora são parte desse Corpo.
Gál. 3.27: "Porque todos quantos fostes baptizados em Cristo já vos revestistes de Cristo".
Notemos as frases: "baptizados em Cristo" e "revestidos de Cristo". Também o pensamento aqui é o da completa identificação do crente com Cristo, de tal forma que ele e Cristo agora são um. (Ver também I Cor. 12.12,27).
Assim, apesar da palavra "baptismo" não ser usada para descrever a incarnação do Senhor, este facto é aludido ali com toda a verdade. Na Sua incarnação O Senhor não veio a esta terra meramente para estar connosco. Mas, nasceu na raça humana para se tornar um de nós. Tem sido bem dito que o Filho de Deus se tornou o Filho do Homem para que os filhos dos homens pudessem tornar-se filhos de Deus. O Senhor foi baptizado na raça humana, nascido duma virgem, "em semelhança da carne do pecado" (Rom. 8.3), "como nós, em tudo tentado, mas sem pecado" (Heb. 4.15).
Não queremos com isto implicar que Ele tivesse abandonado a Sua identidade enquanto esteve na terra, mas antes que Ele foi verdadeiramente homem como também foi verdadeiramente Deus. Lucas, "o médico amado", tem muito a dizer acerca do baptismo do Senhor na raça humana e, no seu registo do ministério terreno de Cristo, prova sem sombra para dúvidas que Ele foi participante da natureza humana, aparte do pecado.
B. O SEU BAPTISMO NA NOSSA CULPA
(Numerado Com os Transgressores)
(Numerado Com os Transgressores)
O baptismo de João foi indubitavelmente um baptismo de arrependimento e de confissão de pecados. Existe uma grande quantidade de passagens Bíblicas para substanciar esta declaração, mas citaremos apenas uma passagem que é. bastante clara e suficientemente esclarecedora:
"Apareceu João Baptista no deserto, e pregando O BAPTISMO DO ARREPENDIMENTO, para a remissão dos pecados.
"E toda a província da Judeia e os de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram baptizados por ele no rio Jordão, CONFESSANDO OS SEUS PECADOS". (Mar. 1.4,5).
À luz deste facto não é estranho lermos em Mat. 3.13:
"Então veio Jesus da Galileia ter com João, junto do Jordão, para ser baptizado por ele".
Porque é que o santo Filho de Deus devia ser baptizado? Ele não tinha pecados para confessar. Ele não tinha de que se arrepender. Ele não necessitava de purificação. Os Judeus esperavam que o Messias viesse baptizar, não esperavam que viesse ser baptizado. Foi por isso que perguntaram a João:
"Porque baptizas pois, se tu não és o Cristo ...?" (João 1.25).
Não é pois de admirar que João tivesse ficado grandemente embaraçado quando o Senhor veio para ser baptizado:
"... João opunha-se-Lhe, dizendo: Eu careço de ser baptizado por Ti, e vens Tu a mim?" (Mat. 3.14).
Mas o Senhor persistiu, dizendo:
"... deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça" (Mat. 3.15).
É óbvio que aqui o Senhor não queria dizer que em si este baptismo cumpriria toda a justiça, mas simplesmente que esta era uma das coisas necessárias para o seu cumprimento.
Mas porque é que o baptismo na água do Senhor era necessário para o cumprimento de toda a justiça? Por uma razão muito importante que se volvia à volta do facto de este baptismo ser uma confissão do pecado.
Uma vez que o Senhor não tinha pecados para confessar só poderia haver uma razão para Ele se submeter a este baptismo. Ele estava a identificar-se com os pecadores. Para "cumprir toda a justiça" e vencer o abismo entre Deus e o homem. Ele tinha que "ser numerado com os transgressores", confessando os pecados deles como sendo Seus e levando a vergonha e desgraça deles.
Este foi o segundo passo na identificação do Senhor connosco 1; uma parte integral do "um só baptismo" de Efésios 4.5, apesar de não haver sido revelado ainda como tal.
Mas houve um terceiro passo; um baptismo que O identificaria connosco muito mais intimamente que o Seu baptismo na raça humana e o Seu baptismo na nossa culpa.
"Apareceu João Baptista no deserto, e pregando O BAPTISMO DO ARREPENDIMENTO, para a remissão dos pecados.
"E toda a província da Judeia e os de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram baptizados por ele no rio Jordão, CONFESSANDO OS SEUS PECADOS". (Mar. 1.4,5).
À luz deste facto não é estranho lermos em Mat. 3.13:
"Então veio Jesus da Galileia ter com João, junto do Jordão, para ser baptizado por ele".
Porque é que o santo Filho de Deus devia ser baptizado? Ele não tinha pecados para confessar. Ele não tinha de que se arrepender. Ele não necessitava de purificação. Os Judeus esperavam que o Messias viesse baptizar, não esperavam que viesse ser baptizado. Foi por isso que perguntaram a João:
"Porque baptizas pois, se tu não és o Cristo ...?" (João 1.25).
Não é pois de admirar que João tivesse ficado grandemente embaraçado quando o Senhor veio para ser baptizado:
"... João opunha-se-Lhe, dizendo: Eu careço de ser baptizado por Ti, e vens Tu a mim?" (Mat. 3.14).
Mas o Senhor persistiu, dizendo:
"... deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça" (Mat. 3.15).
É óbvio que aqui o Senhor não queria dizer que em si este baptismo cumpriria toda a justiça, mas simplesmente que esta era uma das coisas necessárias para o seu cumprimento.
Mas porque é que o baptismo na água do Senhor era necessário para o cumprimento de toda a justiça? Por uma razão muito importante que se volvia à volta do facto de este baptismo ser uma confissão do pecado.
Uma vez que o Senhor não tinha pecados para confessar só poderia haver uma razão para Ele se submeter a este baptismo. Ele estava a identificar-se com os pecadores. Para "cumprir toda a justiça" e vencer o abismo entre Deus e o homem. Ele tinha que "ser numerado com os transgressores", confessando os pecados deles como sendo Seus e levando a vergonha e desgraça deles.
Este foi o segundo passo na identificação do Senhor connosco 1; uma parte integral do "um só baptismo" de Efésios 4.5, apesar de não haver sido revelado ainda como tal.
Mas houve um terceiro passo; um baptismo que O identificaria connosco muito mais intimamente que o Seu baptismo na raça humana e o Seu baptismo na nossa culpa.
C. O SEU BAPTISMO NA NOSSA MORTE
(A Nossa Morte Tornada Sua)
(A Nossa Morte Tornada Sua)
Algum tempo depois do baptismo na água do Senhor, Ele disse aos discípulos:
"Importa, porém, que seja baptizado com um certo baptismo; e como Me angustio até que venha a cumprir-se!" (Luc. 12.50).
À luz de Mar. 10.38,39, e à luz do facto de Ele já ter sido baptizado na água, é evidente que o Senhor se referia aqui ao Seu baptismo na morte, na cruz, que ocorreria num futuro próximo. Vejamos como Ele se apresenta perante Pilatos:
"E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu."
"Disse-lhe então Pilatos: Não ouves quanto testificam contra ti?"
"E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte que o presidente estava muito maravilhado" (Mat. 27.12-14).
Mas porque é que Ele não respondeu? Ele não fora culpado daqueles crimes. Ele poderia ter emaranhado em laços os Seus acusadores, expondo-lhes ao mesmo tempo os seus pecados.
Ah, porém Ele queria levar a culpa dos pecados deles — e teus e meus. Apresentando-se ali, mudo e condenado em nosso lugar, Ele levou o Seu propósito até ao fim.
Ele tinha-se identificado com os homens para os salvar. Ele tinha sido numerado com os transgressores na confissão do pecado; agora estava a ser numerado com eles na pena da sua condenação, ao morrer numa cruz entre dois ladrões, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de Si mesmo".
Foi este baptismo que O levou a usar expressões como as seguintes: "Como me angustio até que venha a cumprir-se!" "Agora a Minha alma está atribulada. Oh, Pai Meu, se for possível passa de Mim este cálice". Foi o baptismo que O tornou "extremamente doloroso" e O levou a "suar, como que grandes gotas de sangue", e finalmente a exclamar dos Seus lábios aquele clamor cheio de ardor: "Deus Meu, Deus Meu, porque Me desamparaste?".
A morte de cruz! Foi esta a culminação, o auge, o apogeu, o zénite, do Seu baptismo na raça humana. Quão triste é que milhares de clérigos estejam a induzir os seus ouvintes à apostasia com os seus falsos ensinos acerca de Jesus Nazareno e do Homem da Galileia, ao suporem que Ele veio ao mundo para nos mostrar como devemos viver, quando a Palavra de Deus declara claramente que "Cristo Jesus veio ao mundo para SALVAR os pecadores", que Ele "se deu a Si mesmo em PREÇO DE REDENÇÃO por todos, para servir de testemunho a seu tempo", por meio do apóstolo Paulo, o principal dos pecadores salvo pela graça. (Ver I Tim. 1.15; 2.6,7).
Mas esta não é a história completa do "um só baptismo". Assim como o Senhor se identificou voluntariamente connosco, pecadores, nós devemos identificarmo-nos com Ele, por um acto de fé. Há apenas um lugar onde isto pode ser conseguido: no Calvário!
"Importa, porém, que seja baptizado com um certo baptismo; e como Me angustio até que venha a cumprir-se!" (Luc. 12.50).
À luz de Mar. 10.38,39, e à luz do facto de Ele já ter sido baptizado na água, é evidente que o Senhor se referia aqui ao Seu baptismo na morte, na cruz, que ocorreria num futuro próximo. Vejamos como Ele se apresenta perante Pilatos:
"E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu."
"Disse-lhe então Pilatos: Não ouves quanto testificam contra ti?"
"E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte que o presidente estava muito maravilhado" (Mat. 27.12-14).
Mas porque é que Ele não respondeu? Ele não fora culpado daqueles crimes. Ele poderia ter emaranhado em laços os Seus acusadores, expondo-lhes ao mesmo tempo os seus pecados.
Ah, porém Ele queria levar a culpa dos pecados deles — e teus e meus. Apresentando-se ali, mudo e condenado em nosso lugar, Ele levou o Seu propósito até ao fim.
Ele tinha-se identificado com os homens para os salvar. Ele tinha sido numerado com os transgressores na confissão do pecado; agora estava a ser numerado com eles na pena da sua condenação, ao morrer numa cruz entre dois ladrões, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de Si mesmo".
Foi este baptismo que O levou a usar expressões como as seguintes: "Como me angustio até que venha a cumprir-se!" "Agora a Minha alma está atribulada. Oh, Pai Meu, se for possível passa de Mim este cálice". Foi o baptismo que O tornou "extremamente doloroso" e O levou a "suar, como que grandes gotas de sangue", e finalmente a exclamar dos Seus lábios aquele clamor cheio de ardor: "Deus Meu, Deus Meu, porque Me desamparaste?".
A morte de cruz! Foi esta a culminação, o auge, o apogeu, o zénite, do Seu baptismo na raça humana. Quão triste é que milhares de clérigos estejam a induzir os seus ouvintes à apostasia com os seus falsos ensinos acerca de Jesus Nazareno e do Homem da Galileia, ao suporem que Ele veio ao mundo para nos mostrar como devemos viver, quando a Palavra de Deus declara claramente que "Cristo Jesus veio ao mundo para SALVAR os pecadores", que Ele "se deu a Si mesmo em PREÇO DE REDENÇÃO por todos, para servir de testemunho a seu tempo", por meio do apóstolo Paulo, o principal dos pecadores salvo pela graça. (Ver I Tim. 1.15; 2.6,7).
Mas esta não é a história completa do "um só baptismo". Assim como o Senhor se identificou voluntariamente connosco, pecadores, nós devemos identificarmo-nos com Ele, por um acto de fé. Há apenas um lugar onde isto pode ser conseguido: no Calvário!
A NOSSA IDENTIFICAÇÃO COM CRISTO
C. O NOSSO BAPTISMO NA SUA MORTE
(A Sua Morte Tornada Nossa)
C. O NOSSO BAPTISMO NA SUA MORTE
(A Sua Morte Tornada Nossa)
Como a Palavra de Deus ainda vocifera a sua repreensão, por meio de Paulo, aos que minimizam o carácter e valor da morte de Cristo no Calvário, e que assim não compreendem como os crentes são "baptizados em Jesus Cristo"! Num distinto tom de reprovação, o apóstolo pergunta:
"Ou não sabeis que todos quantos fomos baptizados em Jesus Cristo fomos baptizados na Sua morte?" (Rom. 6.3).
O seu significado é suficientemente simples. É somente quando nos tornamos um com Cristo na Sua morte que nos tornamos um com Ele. O Calvário é sempre o local de reunião entre Deus e o pecador que queira ser salvo. Como o Senhor foi ao Calvário morrer a nossa morte, assim nós devemos ir ao Calvário e reconhecer em fé: "Esta morte que Ele está a morrer não é a Sua morte. 'A alma que pecar morrerá', 'O pecado quando consumado gera a morte', 'O salário do pecado é a morte'. Mas ele não é pecador. Ele está a morrer a minha morte, e eu creio, e aceito gratamente o Seu amor e graça e reconheço-O como meu Senhor e Salvador".
Só quando colocamos a nossa confiança n'Aquele que morreu a nossa morte, é que nós somos baptizados na Sua morte, tornando-se agora nossa a Sua morte, paga em preço de redenção. E só assim nos tornamos um com Ele, "baptizados em Jesus Cristo". Nunca ninguém foi "baptizado em Jesus Cristo", sem que necessariamente não tivesse sido "baptizado na Sua morte".
Era assim que Paulo via a morte de Cristo em relação ao crente.
"Sabendo isto, que o nosso homem velho foi COM ELE CRUCIFICADO..." (Rom. 6.6).
"Estou CRUCIFICADO COM CRISTO" (Gál. 2.20).
"Crucificado com Cristo"! "Baptizados na Sua morte"! Quão glorioso não „ é conhecer e gozar esta verdade!
"Ou não sabeis que todos quantos fomos baptizados em Jesus Cristo fomos baptizados na Sua morte?" (Rom. 6.3).
O seu significado é suficientemente simples. É somente quando nos tornamos um com Cristo na Sua morte que nos tornamos um com Ele. O Calvário é sempre o local de reunião entre Deus e o pecador que queira ser salvo. Como o Senhor foi ao Calvário morrer a nossa morte, assim nós devemos ir ao Calvário e reconhecer em fé: "Esta morte que Ele está a morrer não é a Sua morte. 'A alma que pecar morrerá', 'O pecado quando consumado gera a morte', 'O salário do pecado é a morte'. Mas ele não é pecador. Ele está a morrer a minha morte, e eu creio, e aceito gratamente o Seu amor e graça e reconheço-O como meu Senhor e Salvador".
Só quando colocamos a nossa confiança n'Aquele que morreu a nossa morte, é que nós somos baptizados na Sua morte, tornando-se agora nossa a Sua morte, paga em preço de redenção. E só assim nos tornamos um com Ele, "baptizados em Jesus Cristo". Nunca ninguém foi "baptizado em Jesus Cristo", sem que necessariamente não tivesse sido "baptizado na Sua morte".
Era assim que Paulo via a morte de Cristo em relação ao crente.
"Sabendo isto, que o nosso homem velho foi COM ELE CRUCIFICADO..." (Rom. 6.6).
"Estou CRUCIFICADO COM CRISTO" (Gál. 2.20).
"Crucificado com Cristo"! "Baptizados na Sua morte"! Quão glorioso não „ é conhecer e gozar esta verdade!
B. O NOSSO BAPTISMO NA SUA JUSTIÇA
(Numerados Com os Santos)
Ora assim como Cristo foi baptizado na nossa culpa, assim nós também fomos baptizados na Sua justiça. Ele não "cumpriu toda a justiça", ao pagar pelos nossos pecados? E essa justiça agora não é nossa, uma vez que fomos "baptizados em Jesus Cristo", o Justo? Não era isto que o apóstolo queria dizer, quando por inspiração escreveu:
"... Jesus Cristo ... para nós foi feito ... justiça" (I Cor. 1.30).
"... pela obediência de Um, muitos serão feitos justos" (Rom. 5.19).
"... novo homem ... é criado em verdadeira justiça e santidade" (Ele. 4.24).
"Àquele que não conheceu pecado, O fez pecado por nós; PARA QUE N'ELE FOSSEMOS FEITOS JUSTIÇA DE DEUS" (II Cor. 5.21).
A Igreja Romana não vê isto. Segundo os seus ensinamentos só os que morreram há séculos se podem tornar santos. Porém a Palavra de Deus ensina que quando o Senhor assumiu a nossa culpa, nós, que cremos, recebemos a Sua justiça — aqui e agora. Assim como Ele "foi numerado com os transgressores", nós agora também somos numerados com os santos! Deus vê-nos, não na nossa pobreza, mas "em Cristo"! Somente isto explica como o apóstolo podia escrever aos crentes dos seus dias que tinham falhado — mesmo aos descuidados Coríntios — como "santificados em Cristo Jesus" e "chamados santos" (I Cor. 1.2). O apóstolo apelidava-se de "o menor de todos os santos" (Efé. 3.8), o que indica que embora tivesse sido um perseguidor da Igreja, se considerava contudo um santo. É por isso que a santidade depende, não da nossa conduta, mas da nossa posição diante de Deus, e o crente mais pobre é um santo aos olhos de Deus, porque Deus o vê em Cristo". Poderia haver maior incentivo para O amar e viver para Ele?
(Numerados Com os Santos)
Ora assim como Cristo foi baptizado na nossa culpa, assim nós também fomos baptizados na Sua justiça. Ele não "cumpriu toda a justiça", ao pagar pelos nossos pecados? E essa justiça agora não é nossa, uma vez que fomos "baptizados em Jesus Cristo", o Justo? Não era isto que o apóstolo queria dizer, quando por inspiração escreveu:
"... Jesus Cristo ... para nós foi feito ... justiça" (I Cor. 1.30).
"... pela obediência de Um, muitos serão feitos justos" (Rom. 5.19).
"... novo homem ... é criado em verdadeira justiça e santidade" (Ele. 4.24).
"Àquele que não conheceu pecado, O fez pecado por nós; PARA QUE N'ELE FOSSEMOS FEITOS JUSTIÇA DE DEUS" (II Cor. 5.21).
A Igreja Romana não vê isto. Segundo os seus ensinamentos só os que morreram há séculos se podem tornar santos. Porém a Palavra de Deus ensina que quando o Senhor assumiu a nossa culpa, nós, que cremos, recebemos a Sua justiça — aqui e agora. Assim como Ele "foi numerado com os transgressores", nós agora também somos numerados com os santos! Deus vê-nos, não na nossa pobreza, mas "em Cristo"! Somente isto explica como o apóstolo podia escrever aos crentes dos seus dias que tinham falhado — mesmo aos descuidados Coríntios — como "santificados em Cristo Jesus" e "chamados santos" (I Cor. 1.2). O apóstolo apelidava-se de "o menor de todos os santos" (Efé. 3.8), o que indica que embora tivesse sido um perseguidor da Igreja, se considerava contudo um santo. É por isso que a santidade depende, não da nossa conduta, mas da nossa posição diante de Deus, e o crente mais pobre é um santo aos olhos de Deus, porque Deus o vê em Cristo". Poderia haver maior incentivo para O amar e viver para Ele?
A. O NOSSO BAPTISMO NO PRÓPRIO CRISTO
(Participantes da Natureza Divina)
(Participantes da Natureza Divina)
Como vimos, os que têm sido baptizados na morte de Cristo (o Seu justo pagamento pelo pecado), têm assim sido baptizados no próprio Cristo. Tornaram-se um com Ele na Sua morte. Era ali que residia o ponto de contacto.
Não se seguirá daqui que, uma vez que Cristo ressuscitou de entre os mortos e ascendeu à mão direita do Pai, "acima de tudo", a Sua ressurreição e ascensão é a nossa ressurreição e ascensão, e que n'Ele temos agora uma posição à dextra de Deus?
Quando Pedro escreve na sua segunda epístola acerca da "graça multiplicada" (1.2), e acerca das "grandíssimas e preciosas promessas" pelas quais os crentes se tornam "participantes da natureza divina" (Ver. 4) não cremos que ele se esteja a referir às promessas respeitantes ao reino. Nós cremos que ele aprendeu isto de Paulo, como II Ped. 3.15-18 indica.
É certo que só os "baptizados em Jesus Cristo" podem agora ser "participantes da natureza divina" e da posição divina que é nossa no Senhor ressuscitado e glorificado. Vejamos o que o apóstolo Paulo tem a dizer acerca disto:
"... todos quantos fomos baptizados em Jesus Cristo fomos baptizados na Sua morte."
"De sorte que fomos sepultados COM ELE pelo baptismo na morte; PARA QUE, COMO CRISTO RESSUSCITOU DOS MORTOS, PELA GLÓRIA DO PAI, ASSIM ANDEMOS NÓS TAMBÉM EM NOVIDADE DE VIDA" (Rom. 6.3,4).
Não é isto participar da natureza divina e viver a vida ressuscitada de Cristo?
"Porque NELE habita corporalmente toda a plenitude da divindade";
"E estais perfeitos NELE, que é a cabeça de todo o principado e potestade";
"NO_QUAL também estais circuncidados com a circuncisão NÃO FEITA POR MÃOS no despojo do corpo da carne: a circuncisão de Cristo";
"Sepultados COM ELE2 no baptismo, NELE também ressuscitado pela fé NO PODER DE DEUS, que O ressuscitou dos mortos" (Col. 2.9-12).
O crente aqui também é visto viver a vida ressurrecta com Cristo.
"Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo Seu muito amor com que nos amou",
"Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente COM CRISTO (pela graça sois salvos)".
"E nos ressuscitou juntamente COM ELE e nos fez assentar nos lugares celestiais, EM CRISTO JESUS" (Efé. 2.4-6).
Estes são alguns dos gloriosos resultados do nosso baptismo na morte de Cristo. Ao tornarmo-nos um com Ele na Sua morte, tornámo-nos um com Ele, e assim viemos com ele à vida ressurrecta e à glória celestial! Este é o "um só baptismo" que tanto tem significado para nós que reconhecemos o carácter distinto da revelação entregue a Paulo para os crentes de hoje. Que Deus nos ajude a apropriar e a gozar as ricas bênçãos espirituais que estão envolvidas neste "um só baptismo". Isto de modo algum diminui a nossa apreciação do nascimento de Cristo. Pelo contrário aprofundará a nossa apreciação deste evento maravilhoso pelo qual Cristo foi baptizado na humanidade, e induzir-nos-á a regozijarmo-nos mais na Sua vitória sobre o pecado e morte, e na Sua presente exaltação "acima de tudo".
Já não conhecemos o Senhor
Como "o Homem da Galileia" sofredor;
Exaltado agora no mais elevado céu,
Encontra-se à dextra de Deus, para lá do véu.
E ainda nos lembramos bem
Que para nos tornar com Ele um
Veio morrer como Filho do Homem,
Para que pecado ficasse nenhum.
Baptizado na raça humana,
Baptizado na nossa morte;
Tomou sobre Si nossa culpa profana,
Suportou vergonha e ira forte.
Assim agora pela fé em Cristo somente,
Tomamos no céu o nosso lugar;
E para sempre justificados do pecado impenitente,
Somos agora troféus da Sua graça singular.
1 À objecção do leitor, de que Ele estava ali identificado com Israel e não connosco, nós replicamos que, então, Israel era ainda a única nação reconhecida por Deus, e assim representava toda a raça humana. Cf. João 2.24-3.1: "Ele conhecia todos os homens ... Ele sabia bem o que havia no homem", e depois: "Havia entre os Fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos Judeus".
2 Notemos: não "como Ele"
Não se seguirá daqui que, uma vez que Cristo ressuscitou de entre os mortos e ascendeu à mão direita do Pai, "acima de tudo", a Sua ressurreição e ascensão é a nossa ressurreição e ascensão, e que n'Ele temos agora uma posição à dextra de Deus?
Quando Pedro escreve na sua segunda epístola acerca da "graça multiplicada" (1.2), e acerca das "grandíssimas e preciosas promessas" pelas quais os crentes se tornam "participantes da natureza divina" (Ver. 4) não cremos que ele se esteja a referir às promessas respeitantes ao reino. Nós cremos que ele aprendeu isto de Paulo, como II Ped. 3.15-18 indica.
É certo que só os "baptizados em Jesus Cristo" podem agora ser "participantes da natureza divina" e da posição divina que é nossa no Senhor ressuscitado e glorificado. Vejamos o que o apóstolo Paulo tem a dizer acerca disto:
"... todos quantos fomos baptizados em Jesus Cristo fomos baptizados na Sua morte."
"De sorte que fomos sepultados COM ELE pelo baptismo na morte; PARA QUE, COMO CRISTO RESSUSCITOU DOS MORTOS, PELA GLÓRIA DO PAI, ASSIM ANDEMOS NÓS TAMBÉM EM NOVIDADE DE VIDA" (Rom. 6.3,4).
Não é isto participar da natureza divina e viver a vida ressuscitada de Cristo?
"Porque NELE habita corporalmente toda a plenitude da divindade";
"E estais perfeitos NELE, que é a cabeça de todo o principado e potestade";
"NO_QUAL também estais circuncidados com a circuncisão NÃO FEITA POR MÃOS no despojo do corpo da carne: a circuncisão de Cristo";
"Sepultados COM ELE2 no baptismo, NELE também ressuscitado pela fé NO PODER DE DEUS, que O ressuscitou dos mortos" (Col. 2.9-12).
O crente aqui também é visto viver a vida ressurrecta com Cristo.
"Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo Seu muito amor com que nos amou",
"Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente COM CRISTO (pela graça sois salvos)".
"E nos ressuscitou juntamente COM ELE e nos fez assentar nos lugares celestiais, EM CRISTO JESUS" (Efé. 2.4-6).
Estes são alguns dos gloriosos resultados do nosso baptismo na morte de Cristo. Ao tornarmo-nos um com Ele na Sua morte, tornámo-nos um com Ele, e assim viemos com ele à vida ressurrecta e à glória celestial! Este é o "um só baptismo" que tanto tem significado para nós que reconhecemos o carácter distinto da revelação entregue a Paulo para os crentes de hoje. Que Deus nos ajude a apropriar e a gozar as ricas bênçãos espirituais que estão envolvidas neste "um só baptismo". Isto de modo algum diminui a nossa apreciação do nascimento de Cristo. Pelo contrário aprofundará a nossa apreciação deste evento maravilhoso pelo qual Cristo foi baptizado na humanidade, e induzir-nos-á a regozijarmo-nos mais na Sua vitória sobre o pecado e morte, e na Sua presente exaltação "acima de tudo".
Já não conhecemos o Senhor
Como "o Homem da Galileia" sofredor;
Exaltado agora no mais elevado céu,
Encontra-se à dextra de Deus, para lá do véu.
E ainda nos lembramos bem
Que para nos tornar com Ele um
Veio morrer como Filho do Homem,
Para que pecado ficasse nenhum.
Baptizado na raça humana,
Baptizado na nossa morte;
Tomou sobre Si nossa culpa profana,
Suportou vergonha e ira forte.
Assim agora pela fé em Cristo somente,
Tomamos no céu o nosso lugar;
E para sempre justificados do pecado impenitente,
Somos agora troféus da Sua graça singular.
1 À objecção do leitor, de que Ele estava ali identificado com Israel e não connosco, nós replicamos que, então, Israel era ainda a única nação reconhecida por Deus, e assim representava toda a raça humana. Cf. João 2.24-3.1: "Ele conhecia todos os homens ... Ele sabia bem o que havia no homem", e depois: "Havia entre os Fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos Judeus".
2 Notemos: não "como Ele"
Carlos Oliveira
O Baptismo na Água (I)
O Baptismo na Água (II)
O Baptismo na Água (III)
O Baptismo na Água (IV)
O Baptismo na Água (V)
O Baptismo na Água (VI)
O Baptismo na Água (VII)
O Baptismo na Água (VIII)
O Baptismo na Água (IX)
O Baptismo na Água (X)
O Baptismo na Água (XI)
O Baptismo na Água (XII)
O Baptismo na Água (XIII)
O Baptismo na Água (XIV)
O Baptismo na Água (XV)
O Baptismo na Água (XVI)
O Baptismo na Água (XVII)
O Baptismo na Água (XVIII)
O Baptismo na Água (XIX)
O Baptismo na Água (XX)
O Baptismo na Água (XXI)
O Baptismo na Água (XXII)
O Baptismo na Água (II)
O Baptismo na Água (III)
O Baptismo na Água (IV)
O Baptismo na Água (V)
O Baptismo na Água (VI)
O Baptismo na Água (VII)
O Baptismo na Água (VIII)
O Baptismo na Água (IX)
O Baptismo na Água (X)
O Baptismo na Água (XI)
O Baptismo na Água (XII)
O Baptismo na Água (XIII)
O Baptismo na Água (XIV)
O Baptismo na Água (XV)
O Baptismo na Água (XVI)
O Baptismo na Água (XVII)
O Baptismo na Água (XVIII)
O Baptismo na Água (XIX)
O Baptismo na Água (XX)
O Baptismo na Água (XXI)
O Baptismo na Água (XXII)