O Baptismo na Água (XXI)

Com esta expressão referimo-nos ao que classificamos de BAPTISMO REAL, e referimo-nos como real ao baptismo espiritual, para o distinguir do ritual — o baptismo na água.
É verdade que tanto o baptismo espiritual como o ritual são reais nas suas esferas respectivas, contudo o espiritual é mais real, uma vez que é operado por Deus, perdura, e está presentemente em vigor — actual, por conseguinte. O ritual é operado pelo homem — não foi por acaso que o Senhor não baptizou ninguém, conf. João 4.1,2 —, não é senão temporário na sua natureza, e encontra-se actualmente suspenso, não podendo, em si, cumprir absolutamente nada.
Chamamos aqui a atenção do leitor para o baptismo real — espiritual —, porque a grande maioria dos crentes professos demonstram nada conhecer senão o baptismo ritual, e demonstram do mesmo modo ignorar completamente, senão a sua existência, pelo menos o seu valor.
Esperamos que, só por si, a expressão "BAPTISMO REAL" sirva para despertar todo o leitor para a necessidade que tem de ver claramente a realidade e valor do baptismo espiritual, pois as Escrituras tornam evidente que apenas o baptismo real pode tornar, presentemente, o ser humano num membro da Igreja que é o Corpo de Cristo (Conf. I Cor. 12.13).
Se uma pessoa tiver o baptismo ritual e não tiver o baptismo real, não está salva. Se, pelo contrário, uma pessoa tiver o baptismo real — que a coloca em Cristo (Rom. 6.3) e a torna participante de tudo o que é Seu, e em suma a salva — a questão que naturalmente se levanta é: Qual a necessidade, depois, do baptismo ritual? (Ver "A nossa unidade com Cristo", em Anexo B).
E Paulo, em Efé. 4.5, não afirma peremptoriamente que nesta dispensação há "UM SÓ BAPTISMO"? Houve alguém que disse muito bem a propósito do "um só baptismo" de Efésios 4.5: "Ou o baptismo do Espírito (I Cor. 12.13) passou, havendo agora apenas o baptismo na água, ou o baptismo na água passou, havendo agora apenas o baptismo do Espírito". I Coríntios 1.17; Hebreus 6.1,2 e 9.1,10 são textos muito esclarecedores a esse respeito, e além disso, é insofismável que o baptismo espiritual do crente em Cristo, e por isso na Sua morte e no Seu Corpo, é hoje uma realidade que acontece no momento da conversão, pelo que o baptismo na água hoje caducou. Se alguém teimar em o querer perpetuar ele não é mais que um baptismo absurdo e obsoleto.
Os números de Deus nas Escrituras são sempre reais e literais. Quando as Escrituras dizem que Israel esteve 70 anos no cativeiro, foram exactamente 10 x 7 anos. Quando Moisés fugiu do Egipto tinha mesmo 40 anos de idade; quando foi chamado do Egipto tinha mesmo 80 anos; quando passou 40 anos com Israel no deserto morreu com a idade de 3 x 40 anos, ou seja, 120. O Senhor foi tentado depois de ter estado exactamente 40 dias no deserto; e ensinou exactamente 40 dias após a Sua ressurreição. Quando Deus fala em 1000 anos em Apo. 20, são exactamente 10 x 100 anos. E, semelhantemente, em Efésios 4.5, quando Ele diz que agora há "UM SÓ BAPTISMO", Ele quer dizer exactamente 1; e não 10, nem 20, nem 30; nem tão pouco quer dizer dois baptismos — um físico e um espiritual.
De João Baptista ao Calvário não havia senão um baptismo em vigor — o baptismo na água (Mar. 1.4; João 1.31). Durante o período Pentecostal houve dois baptismos em vigor — o baptismo na água (Act. 2.38) e o baptismo com o Espírito Santo (Mat. 3.11; Act. 1.5; 2.38). Na presente dispensação da graça de Deus não há senão UM SÓ BAPTISMO (Efé. 4.5) — aquele pelo qual somos baptizados em Cristo (Rom. 6.3) e por conseguinte no Seu Corpo (I Cor. 12.13).
Não se deve supor que este baptismo pelo Espírito em Cristo e no seu Corpo é o mesmo que com o Espírito Santo em Pentecostes. Neste, Cristo foi o baptizador, baptizando o Seu povo com o Espírito Santo (Mat. 3.11; Act. 1.5), enquanto que naquele, o baptizador é o próprio Espírito, que nos baptiza em Cristo e no Seu Corpo (I Cor. 12.13); O baptismo com o Espírito visava atribuir poderes sobrenaturais aos crentes. O baptismo pelo Espírito visa tornar quem crê num membro do Corpo de Cristo.
Esperamos que, só por si, a expressão "BAPTISMO REAL" sirva para despertar todo o leitor para a necessidade que tem de ver claramente a realidade e valor do baptismo espiritual, pois as Escrituras tornam evidente que apenas o baptismo real pode tornar, presentemente, o ser humano num membro da Igreja que é o Corpo de Cristo (Conf. I Cor. 12.13).
Se uma pessoa tiver o baptismo ritual e não tiver o baptismo real, não está salva. Se, pelo contrário, uma pessoa tiver o baptismo real — que a coloca em Cristo (Rom. 6.3) e a torna participante de tudo o que é Seu, e em suma a salva — a questão que naturalmente se levanta é: Qual a necessidade, depois, do baptismo ritual? (Ver "A nossa unidade com Cristo", em Anexo B).
E Paulo, em Efé. 4.5, não afirma peremptoriamente que nesta dispensação há "UM SÓ BAPTISMO"? Houve alguém que disse muito bem a propósito do "um só baptismo" de Efésios 4.5: "Ou o baptismo do Espírito (I Cor. 12.13) passou, havendo agora apenas o baptismo na água, ou o baptismo na água passou, havendo agora apenas o baptismo do Espírito". I Coríntios 1.17; Hebreus 6.1,2 e 9.1,10 são textos muito esclarecedores a esse respeito, e além disso, é insofismável que o baptismo espiritual do crente em Cristo, e por isso na Sua morte e no Seu Corpo, é hoje uma realidade que acontece no momento da conversão, pelo que o baptismo na água hoje caducou. Se alguém teimar em o querer perpetuar ele não é mais que um baptismo absurdo e obsoleto.
Os números de Deus nas Escrituras são sempre reais e literais. Quando as Escrituras dizem que Israel esteve 70 anos no cativeiro, foram exactamente 10 x 7 anos. Quando Moisés fugiu do Egipto tinha mesmo 40 anos de idade; quando foi chamado do Egipto tinha mesmo 80 anos; quando passou 40 anos com Israel no deserto morreu com a idade de 3 x 40 anos, ou seja, 120. O Senhor foi tentado depois de ter estado exactamente 40 dias no deserto; e ensinou exactamente 40 dias após a Sua ressurreição. Quando Deus fala em 1000 anos em Apo. 20, são exactamente 10 x 100 anos. E, semelhantemente, em Efésios 4.5, quando Ele diz que agora há "UM SÓ BAPTISMO", Ele quer dizer exactamente 1; e não 10, nem 20, nem 30; nem tão pouco quer dizer dois baptismos — um físico e um espiritual.
De João Baptista ao Calvário não havia senão um baptismo em vigor — o baptismo na água (Mar. 1.4; João 1.31). Durante o período Pentecostal houve dois baptismos em vigor — o baptismo na água (Act. 2.38) e o baptismo com o Espírito Santo (Mat. 3.11; Act. 1.5; 2.38). Na presente dispensação da graça de Deus não há senão UM SÓ BAPTISMO (Efé. 4.5) — aquele pelo qual somos baptizados em Cristo (Rom. 6.3) e por conseguinte no Seu Corpo (I Cor. 12.13).
Não se deve supor que este baptismo pelo Espírito em Cristo e no seu Corpo é o mesmo que com o Espírito Santo em Pentecostes. Neste, Cristo foi o baptizador, baptizando o Seu povo com o Espírito Santo (Mat. 3.11; Act. 1.5), enquanto que naquele, o baptizador é o próprio Espírito, que nos baptiza em Cristo e no Seu Corpo (I Cor. 12.13); O baptismo com o Espírito visava atribuir poderes sobrenaturais aos crentes. O baptismo pelo Espírito visa tornar quem crê num membro do Corpo de Cristo.
(Continua)
Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
O Baptismo na Água (I)
O Baptismo na Água (II)
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