O Baptismo na Água (III)

O baptismo na água praticado em Pentecostes é quase universalmente chamado "baptismo cristão". Diz-se que é o último mandamento de Cristo para a Igreja e por conseguinte para obediência dos crentes até ao fim dos séculos. É interpretado de várias formas. Pela maioria das denominações cerimoniais é tomado no sentido literal, e é considerado ser essencial para o perdão dos pecados. Pela maioria das denominações evangélicas é considerado ser uma espécie de testemunho da salvação que deveria ser praticado por todos os cristãos, mas que não é de forma alguma essencial para a salvação.
Esta diferença de interpretação deve-se à diferença entre os ministérios de Pedro e de Paulo, e ao fracasso em distinguir essas diferenças1. A mensagem de Pedro em Pentecostes torna o baptismo necessário à salvação. A mensagem de Paulo torna claro que a salvação é por graça aparte de todas as obras religiosas de justiça. Os cerimonialistas, supondo que Pedro e Paulo pregaram a mesma mensagem, pensam que devemos tomar Pedro à letra e que Paulo deve ser interpretado à luz da pregação de Pedro, de modo que ser salvo aparte das obras de justiça, não significa salvação aparte do baptismo na água. Os evangélicos, por outro lado, não vendo também qualquer diferença entre os evangelhos pregados por Pedro e por Paulo, pensam que devemos tomar à letra as declarações de Paulo e interpretar a chamada "Grande Comissão" e a pregação de Pedro à luz das epístolas de Paulo. Se ambos, cerimonialistas e evangélicos, fossem tão-somente obedientes ao mandamento de Deus para manejarem bem a Palavra da Verdade, reconheceriam que Pedro e Paulo receberam dois ministérios distintos, e por conseguinte podemos tomar à letra tanto Pedro como Paulo. O baptismo na água era essencial sob o ministério de Pedro. Sob o ministério de Paulo, o baptismo não somente não era necessário como não era sequer parte da revelação distinta do Evangelho da graça de Deus que Ele lhe confiou.
O grande dilema de muitos tem sido a impossibilidade de harmonizarem os ensinos de Paulo com a interpretação literal dos ensinos de Pedro. Assim, espiritualizam ou diluem a ênfase dos ensinos de Pedro, em vez de verem a diferença dos seus ministérios, e continuam a praticar a cerimónia do baptismo na água, porém destituída do seu verdadeiro significado e propósito Bíblico, como os Adventistas do Sétimo Dia que procuram guardar o Sábado sem as suas penalidades.
Alguns julgam impossível acreditar que depois da morte e ressurreição de Cristo qualquer requisito para a salvação pudesse ser imposto aparte da fé na obra consumada de Cristo. Portanto não podem crer que Cristo quisesse dizer que só os que cressem e fossem baptizados seriam salvos. Não podem crer que o dom do Espírito Santo em Pentecostes estivesse condicionado ao baptismo na água para a remissão dos pecados. Podem compreender como é que nos dias do Velho Testamento e até mesmo sob o baptismo de João uma cerimónia era necessária e até instrumental no perdão dos pecados, mas depois da morte de Cristo pelo pecado tais práticas tiveram que ser abolidas. Será assim? Há um princípio muito importante envolvido em todos os tratos de Deus na salvação. É este: toda a bênção e tudo o que envolve a derrota do diabo é por virtude da cruz; mas nem tudo ocorre historicamente na altura da crucificação. Segundo Hebreus 2.14 Cristo destruiu o diabo pela Sua morte, mas historicamente o diabo ainda não foi destruído. Isto é apenas um exemplo. Não nos esqueçamos que os efeitos da cruz foram sendo implementados progressivamente, no tempo. As verdades ganhas pela cruz foram manifestadas e reveladas, não imediatamente, mas "a seu tempo". Note nesta relação as seguintes passagens:
"... vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos; Mas a seu tempo manifestou a Sua Palavra pela pregação que me (Paulo) foi confiada ..." (Tito 1.2,3).
"Cristo ... se deu a Si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. Para o que ... fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos Gentios na fé e na verdade" (I Tim. 2.6,7).
Não é, pois, de admirar vermos depois da crucificação Pedro requerer o baptismo "para perdão dos pecados". As verdades conseguidas pela cruz, que aboliram tudo o que com a lei se relacionava, foram reveladas pelo Senhor mais tarde a Paulo e por seu intermédio.
O grande dilema de muitos tem sido a impossibilidade de harmonizarem os ensinos de Paulo com a interpretação literal dos ensinos de Pedro. Assim, espiritualizam ou diluem a ênfase dos ensinos de Pedro, em vez de verem a diferença dos seus ministérios, e continuam a praticar a cerimónia do baptismo na água, porém destituída do seu verdadeiro significado e propósito Bíblico, como os Adventistas do Sétimo Dia que procuram guardar o Sábado sem as suas penalidades.
Alguns julgam impossível acreditar que depois da morte e ressurreição de Cristo qualquer requisito para a salvação pudesse ser imposto aparte da fé na obra consumada de Cristo. Portanto não podem crer que Cristo quisesse dizer que só os que cressem e fossem baptizados seriam salvos. Não podem crer que o dom do Espírito Santo em Pentecostes estivesse condicionado ao baptismo na água para a remissão dos pecados. Podem compreender como é que nos dias do Velho Testamento e até mesmo sob o baptismo de João uma cerimónia era necessária e até instrumental no perdão dos pecados, mas depois da morte de Cristo pelo pecado tais práticas tiveram que ser abolidas. Será assim? Há um princípio muito importante envolvido em todos os tratos de Deus na salvação. É este: toda a bênção e tudo o que envolve a derrota do diabo é por virtude da cruz; mas nem tudo ocorre historicamente na altura da crucificação. Segundo Hebreus 2.14 Cristo destruiu o diabo pela Sua morte, mas historicamente o diabo ainda não foi destruído. Isto é apenas um exemplo. Não nos esqueçamos que os efeitos da cruz foram sendo implementados progressivamente, no tempo. As verdades ganhas pela cruz foram manifestadas e reveladas, não imediatamente, mas "a seu tempo". Note nesta relação as seguintes passagens:
"... vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos; Mas a seu tempo manifestou a Sua Palavra pela pregação que me (Paulo) foi confiada ..." (Tito 1.2,3).
"Cristo ... se deu a Si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. Para o que ... fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos Gentios na fé e na verdade" (I Tim. 2.6,7).
Não é, pois, de admirar vermos depois da crucificação Pedro requerer o baptismo "para perdão dos pecados". As verdades conseguidas pela cruz, que aboliram tudo o que com a lei se relacionava, foram reveladas pelo Senhor mais tarde a Paulo e por seu intermédio.
1 O ministério e apostolado de Paulo é diferente do de Pedro e dos doze.
Os doze apóstolos são representantes da nação de Israel, que tem doze tribos e doze tronos. Paulo, apóstolo único no seu apostolado, é representante do Corpo de Cristo, que é "UM SÓ Corpo”. Ele era Hebreu e Romano, exactamente como o Corpo, que é constituído de Judeus e Gentios.
Os doze foram chamados por Cristo na terra e apenas O conheceram na terra, pois, na terra. Cristo ministrou ao Seu povo terreno.
Paulo foi chamado por Cristo no céu e apenas O conheceu no céu, pois, no céu, Cristo ministra ao Seu povo celestial.
Os doze foram enviados a proclamar o programa profetizado de Deus. A sua mensagem era de acordo com o que os profetas profetizaram (Cf. Act. 3.21,24).
Paulo foi enviado a proclamar o propósito oculto de Deus. A sua mensagem era desconhecida dos profetas (Cf. Rom. 16.25; Efé. 3.9; Col. 1.24-26).
A salvação que os doze deveriam levar às nações era através da exaltação da nação de Israel, isto é, a bênção iria às nações por instrumentalidade de Israel (Cf. Act. 3.24-26).
A salvação que Paulo foi enviado a levar às nações foi através da queda da nação de Israel, isto é, a bênção iria às nações a despeito da rejeição de Israel (Cf. Rom. 11.7-33).
Os doze, a quem o Senhor enviou às nações (Mat. 28.19,29; Mar. 16.15), não foram, tendo restringido o seu ministério exclusivamente a Israel (Cf. Gál. 2.9), devido à incredulidade dos Judeus, e ao sequente levantamento de Paulo como apóstolo dos Gentios.
Paulo foi às nações com uma mensagem inteiramente diferente (Gál. 2.7). Note-se que, depois de receber do Senhor glorificado a revelação da mensagem que iria levar às nações, ele foi a Jerusalém "expor o Evangelho" (Gál. 2.2) que pregava entre os Gentios a Pedro, Tiago e João. Se a mensagem que Paulo pregava era a mesma que os doze pregavam, como muitos pensam, porque é que Paulo havia de ir expor-lhes o que eles já sabiam? Ora, Paulo foi expor-lhes o Evangelho que ele pregava entre os Gentios, simplesmente porque eles o desconheciam. É por isso que posteriormente Pedro escreveu aos Judeus dizendo-lhes, "... tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor Jesus; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu...". Notemos bem: "salvação... como Paulo escreveu". (2 Ped. 3.15). Mas mais, o Evangelho que Pedro foi enviado a pregar, quando atingisse "todo o mundo" e "toda a criatura" viria "o fim" (Cf. Mat. 24.14 e Mar. 16.15). Pois bem, o Evangelho que Paulo pregou atingiu "todo o mundo" e "toda a criatura que há debaixo do céu" (Cf. Col. 1.5,6,23) e o fim não veio, o que demonstra que o Evangelho que ele pregou não era a perpetuação do Evangelho pregado pelos doze e que por conseguinte não era o mesmo Evangelho.
Muito mais poderia ser aqui dito ao longo da mesma linha de pensamento, mas julgamos que isto é suficientemente esclarecedor.
O leitor pode e deve julgar a pregação ou ensino de qualquer pregador hoje por meio deste regra: "Ele é Paulino?" A sua doutrina principia e termina segundo a doutrina enunciada por Paulo? Não importa quão maravilhoso o pregador possa parecer nos seus dons e aparente consagração. Se o seu Evangelho não for Paulino não é o Evangelho. Paulo invoca o anátema (a maldição de Deus) para quem pregar "outro Evangelho além do que" ele anunciou (Gál. 1.8). Na Bíblia há dois grandes reveladores da verdade Divina — Moisés no chamado Velho Testamento e Paulo no chamado Novo Testamento. Alguém poderá perguntar, "Então o grande ensinador não é Cristo?" Num certo sentido é verdade, mas realmente Cristo é a Pessoa ensinada no Evangelho e não a que ensina. Cristo é o tema da Bíblia. Assim como Deus escolheu Moisés para ser para Israel o revelador dos Dez Mandamentos, e de tudo o que se relacionava com a dispensação da lei, assim também Deus escolheu Paulo para ser o revelador das verdades relacionadas com a dispensação da graça. Tiremos da Bíblia as epístolas que se encontram entre Romanos e Hebreus e ficaremos despojados do Cristianismo. Por exemplo, se tirarmos as epístolas de Paulo da Bíblia, não encontraremos nada acerca da Igreja — Corpo de Cristo, pois nenhum outro apóstolo menciona o Corpo de Cristo. Não encontraremos nada acerca do Arrebatamento da Igreja (I Tes. 4 e I Cor. 15) nem do mistério do presente endurecimento de Israel (Rom. 11) pois mais ninguém fala acerca disto nas Escrituras. Só Paulo é que revela estas coisas. Nem nunca poderíamos encontrar o significado exacto de grandes doutrinas, e só para citar algumas, tais como Propiciação, Reconciliação, Justificação, Identificação, Redenção, Eleição, Predestinação, Santificação, Imputação, Glorificação.
Os doze apóstolos são representantes da nação de Israel, que tem doze tribos e doze tronos. Paulo, apóstolo único no seu apostolado, é representante do Corpo de Cristo, que é "UM SÓ Corpo”. Ele era Hebreu e Romano, exactamente como o Corpo, que é constituído de Judeus e Gentios.
Os doze foram chamados por Cristo na terra e apenas O conheceram na terra, pois, na terra. Cristo ministrou ao Seu povo terreno.
Paulo foi chamado por Cristo no céu e apenas O conheceu no céu, pois, no céu, Cristo ministra ao Seu povo celestial.
Os doze foram enviados a proclamar o programa profetizado de Deus. A sua mensagem era de acordo com o que os profetas profetizaram (Cf. Act. 3.21,24).
Paulo foi enviado a proclamar o propósito oculto de Deus. A sua mensagem era desconhecida dos profetas (Cf. Rom. 16.25; Efé. 3.9; Col. 1.24-26).
A salvação que os doze deveriam levar às nações era através da exaltação da nação de Israel, isto é, a bênção iria às nações por instrumentalidade de Israel (Cf. Act. 3.24-26).
A salvação que Paulo foi enviado a levar às nações foi através da queda da nação de Israel, isto é, a bênção iria às nações a despeito da rejeição de Israel (Cf. Rom. 11.7-33).
Os doze, a quem o Senhor enviou às nações (Mat. 28.19,29; Mar. 16.15), não foram, tendo restringido o seu ministério exclusivamente a Israel (Cf. Gál. 2.9), devido à incredulidade dos Judeus, e ao sequente levantamento de Paulo como apóstolo dos Gentios.
Paulo foi às nações com uma mensagem inteiramente diferente (Gál. 2.7). Note-se que, depois de receber do Senhor glorificado a revelação da mensagem que iria levar às nações, ele foi a Jerusalém "expor o Evangelho" (Gál. 2.2) que pregava entre os Gentios a Pedro, Tiago e João. Se a mensagem que Paulo pregava era a mesma que os doze pregavam, como muitos pensam, porque é que Paulo havia de ir expor-lhes o que eles já sabiam? Ora, Paulo foi expor-lhes o Evangelho que ele pregava entre os Gentios, simplesmente porque eles o desconheciam. É por isso que posteriormente Pedro escreveu aos Judeus dizendo-lhes, "... tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor Jesus; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu...". Notemos bem: "salvação... como Paulo escreveu". (2 Ped. 3.15). Mas mais, o Evangelho que Pedro foi enviado a pregar, quando atingisse "todo o mundo" e "toda a criatura" viria "o fim" (Cf. Mat. 24.14 e Mar. 16.15). Pois bem, o Evangelho que Paulo pregou atingiu "todo o mundo" e "toda a criatura que há debaixo do céu" (Cf. Col. 1.5,6,23) e o fim não veio, o que demonstra que o Evangelho que ele pregou não era a perpetuação do Evangelho pregado pelos doze e que por conseguinte não era o mesmo Evangelho.
Muito mais poderia ser aqui dito ao longo da mesma linha de pensamento, mas julgamos que isto é suficientemente esclarecedor.
O leitor pode e deve julgar a pregação ou ensino de qualquer pregador hoje por meio deste regra: "Ele é Paulino?" A sua doutrina principia e termina segundo a doutrina enunciada por Paulo? Não importa quão maravilhoso o pregador possa parecer nos seus dons e aparente consagração. Se o seu Evangelho não for Paulino não é o Evangelho. Paulo invoca o anátema (a maldição de Deus) para quem pregar "outro Evangelho além do que" ele anunciou (Gál. 1.8). Na Bíblia há dois grandes reveladores da verdade Divina — Moisés no chamado Velho Testamento e Paulo no chamado Novo Testamento. Alguém poderá perguntar, "Então o grande ensinador não é Cristo?" Num certo sentido é verdade, mas realmente Cristo é a Pessoa ensinada no Evangelho e não a que ensina. Cristo é o tema da Bíblia. Assim como Deus escolheu Moisés para ser para Israel o revelador dos Dez Mandamentos, e de tudo o que se relacionava com a dispensação da lei, assim também Deus escolheu Paulo para ser o revelador das verdades relacionadas com a dispensação da graça. Tiremos da Bíblia as epístolas que se encontram entre Romanos e Hebreus e ficaremos despojados do Cristianismo. Por exemplo, se tirarmos as epístolas de Paulo da Bíblia, não encontraremos nada acerca da Igreja — Corpo de Cristo, pois nenhum outro apóstolo menciona o Corpo de Cristo. Não encontraremos nada acerca do Arrebatamento da Igreja (I Tes. 4 e I Cor. 15) nem do mistério do presente endurecimento de Israel (Rom. 11) pois mais ninguém fala acerca disto nas Escrituras. Só Paulo é que revela estas coisas. Nem nunca poderíamos encontrar o significado exacto de grandes doutrinas, e só para citar algumas, tais como Propiciação, Reconciliação, Justificação, Identificação, Redenção, Eleição, Predestinação, Santificação, Imputação, Glorificação.
(Continua)
Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
O Baptismo na Água (I)
O Baptismo na Água (II)
O Baptismo na Água (III)
O Baptismo na Água (IV)
O Baptismo na Água (V)
O Baptismo na Água (VI)
O Baptismo na Água (VII)
O Baptismo na Água (VIII)
O Baptismo na Água (IX)
O Baptismo na Água (X)
O Baptismo na Água (XI)
O Baptismo na Água (XII)
O Baptismo na Água (XIII)
O Baptismo na Água (XIV)
O Baptismo na Água (XV)
O Baptismo na Água (XVI)
O Baptismo na Água (XVII)
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