
 
A PROPOSTA DE TIAGO
     A proposta de Tiago, evidentemente acordada de antemão, deve ser cuidadosamente considerada à luz do seu contexto.
     A igreja Judaica tinha-se tornado numericamente poderosa em Jerusalém e na Judeia. Desde a dispersão de Atos 8:1 os principais de Israel tinham perdido Saulo de Tarso, o flamejante líder de sua rebelião contra Cristo, e tornaram-se menos agressivos. O resultado foi que grande número havia voltado a Jerusalém até que, dez anos depois, não só havia uma “multidão” de crentes na cidade, como eles tinham alcançado uma posição tão favorável que a Igreja pôde realizar o grande concílio de Atos 15 sem que alguém molestasse. E agora, outros treze ou catorze anos depois, há evidentemente números maiores do que nunca[1] (Atos 21:20).
		
				
					Ler mais: Atos Dispensacionalmente Considerados - CAPÍTULO XL – Atos 21:15-26 (6)
		
		
											
		
	

 
PAULO TERIA ERRADO AO SUJEITAR-SE A TIAGO?
     Antes de entrar num exame detalhado da proposta de Tiago[1] e da aceitação de Paulo da mesma, temos que encontrar uma resposta bíblica para a pergunta acima. Note bem que nós ainda não perguntámos se o apóstolo errou em aceitar, mas se, à luz de outras Escrituras, seria mesmo possível ele poder errar.
     Nós colocamos essa questão porque há muitos que, vendo a vida piedosa, fiel, do apóstolo; ouvindo-o dizer: “Sede meus imitadores”, etc., e regozijando-se na sua gloriosa mensagem da graça, entretêm no subconsciente a noção de que ele não podia ter errado tão grosseiramente e, em resposta àqueles que acham que ele errou, replicam que se assim tivesse sido, o afamado apóstolo teria sido realmente um dos maiores hipócritas nas Escrituras e indigno de ser escutado.
		
				
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