
Uma criança de dois anos de idade estava internada no Hospital Regional da Transamazónica, localizado na cidade de Altamira, cidade de 105 mil habitantes do Pará, Brasil, com anemia crónica e diarreia e somente uma transfusão de sangue poderia salvá-la da morte. Porém o seu pai, que é Testemunha de Jeová, enviou uma carta ao hospital proibindo o procedimento.
Perante os factos a mãe da criança insurgiu-se contra a autoridade do marido e entrou na justiça para anular o documento. Conseguiu assim autorizar o tratamento médico da criança que agora está fora de perigo.
“Será que Deus quer que uma criança morra? Isso não é normal, não”, disse a avó materna ao jornal local. O facto deixou a família abalada.
Os Testemunhas de Jeová proíbem a transfusão de sangue se baseando em alguns versículos bíblicos mal manejados, facto que causa grande polémica em várias partes da sociedade, principalmente quando a vida de alguém está em risco, como no caso desta criança.