Revolução sem derramamento de sangue em Berkeley!

Caros amigos,
Em 1966 Universidade da Califórnia em Berkeley teve uma semana agitada.
O reitor da universidade foi demitido pelo conselho de regentes durante os dias turbulentos da revolução estudantil. Eles tinham razões para crer que ele tinha ligações comunistas.
Todos os campus universitários da Califórnia entraram numa erupção de fúria e violência, mas em Berkeley o inimigo não conseguiu os seus intentos como havia planeado.
Nós reunimos cerca de 600 membros do Movimento Estudantil e Profissional para Cristo e estudantes de toda a América para falar de Jesus Cristo a mais de 30.000 alunos.
Durante a semana alugámos uma casa abandonada de uma associação de estudantes e instalámos mais de 50 telefones, e cada um dos 600 de nós tinha uma caixa de cerca de 50 nomes de estudantes a quem ligávamos e com quem marcávamos encontros pessoais para falar-lhes de Jesus.
Através de cerca de 80 reuniões realizadas em dormitórios, lares de estudantes masculinos e femininos, grupos internacionais, instalações de atletismo e refeitórios da universidade, em encontros pessoais e, finalmente, numa grande reunião com cerca de 8.000 estudantes que se reuniram no teatro Greek (Grego), quase todos os estudantes tiveram a oportunidade de ouvir as boas notícias do amor de Deus através de Cristo. Responderam literalmente milhares.
Quando os operadores de câmara das estações de televisão locais acorreram para filmar a violência prevista, ficaram surpresos ao descobrir que o campus de Berkeley, fonte da revolução estudantil radical, estava notavelmente tranquilo. A música, o canto e o testemunho do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo prevaleciam. Eles descobriram que não havia nenhuma revolução violenta como tinham previsto. Em vez disso, havia um outro tipo de revolução, uma revolução espiritual. Era uma revolução sem derramamento de sangue, chamando as pessoas ao amor e à paz de nosso Senhor Jesus Cristo.
Foi nesse período que eu entrevistei Bettina Aptheker. Ela era a líder de toda aquela revolução que se espalhou por toda a América, incendiando edifícios e ameaçando derrubar o nosso governo. O pai dela era um dos três ou quatro homens de topo do partido comunista na América. Ela era Judia de nascimento e ateia por convicção. Mas, no decorrer de uma entrevista filmada, que ela sabia que estava a ser gravada, perguntei-lhe: "Quem na sua opinião, é o maior homem que já viveu? Quem fez mais pela humanidade que qualquer pessoa que já viveu?" E ela ficou muito silenciosa por um tempo mas, finalmente, disse: "Eu acho que teria que dizer Jesus de Nazaré".
Muitos apontam aquela semana como um ponto de viragem na direcção de uma universidade mundialmente famosa. Isso não quer dizer que a universidade não tenha problemas hoje, quando estudantes radicais e pensamentos anti-cristãos permeiam a maioria dos nossos campus seculares. No entanto, algo maravilhoso aconteceu durante aquela semana e muitas vidas foram mudadas para sempre. O campus foi visitado pelo Espírito Santo.
Bill Bright