09-05-2025 - Pesquisa: 8 em cada 10 brasileiros reprovam mulheres trans em banheiros femininos
Uma pesquisa recente, conduzida pela empresa IRG Pesquisa a pedido da Associação Mátria, revelou que a maioria da população brasileira opõe-se à presença de “mulheres trans” (homens biológicos que se declaram do sexo oposto) em ambientes femininos, principalmente casas de banho.
A pesquisa, porém, foi além e questionou sobre as políticas relacionadas com a identidade de género, como a autodeclaração de género para aceder não só a casas de banho, como também presídios, vestiários e a participação de homens em desportos femininos.
O estudo, que entrevistou 1.100 pessoas maiores de 16 anos, indica que mais de 80% dos eleitores rejeitam essas práticas, com destaque para a discordância sobre o uso da autodeclaração de género, especialmente das chamadas “mulheres trans” em espaços como banheiros femininos (81,4%), presídios femininos (81%) e desportos femininos (78,5%).
Além disso, a pesquisa mostrou uma resistência significativa em relação ao uso de linguagem neutra em políticas públicas e documentos oficiais. Aproximadamente 90% dos brasileiros opõem-se à substituição de termos tradicionais como “mãe” por “pessoa que gesta” e “mulher” por “pessoa que menstrua”, práticas que já têm sido adotadas em algumas comunicações do Ministério da Saúde.
O levantamento também destacou a falta de compreensão sobre os critérios atuais de acesso a espaços femininos, com uma parte significativa dos entrevistados ainda acreditando que são necessários laudos médicos ou cirurgias para que homens trans possam aceder a esses espaços.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2018, que estabeleceu a autodeclaração como suficiente para a mudança de género nos registos civis, ainda não é amplamente conhecida.
Opinião do povo
Em relação a outros temas, como benefícios sociais, 52,6% dos participantes discordaram da licença-maternidade para homens que se identificam como mulheres, e metade dos entrevistados opôs-se às cotas para pessoas trans em concursos públicos e universidades.
A pesquisa também evidenciou que as mulheres que criticam as políticas de identidade de género não são amplamente vistas como preconceituosas pela maioria da população.
A pesquisa apresentou ainda uma análise das correlações entre as respostas e fatores como voto, sexo e condição paternal, de acordo com informações de O Antagonista.
A rejeição às políticas de identidade de género foi mais expressiva entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL), com 95,6% se posicionando contra a autodeclaração para espaços femininos, mas também foi significativa entre os eleitores de Lula (PT), com 67,8%.
A pesquisa revelou também que os homens se opõem mais (85,5%) do que as mulheres (77,4%), e pessoas com filhos demonstram maior rejeição (83,9%) em comparação com aquelas sem filhos (74,8%).
Celina Lazzari, diretora da Associação Mátria, comentou sobre o objetivo da pesquisa, destacando a importância de oferecer dados reais sobre a perceção da sociedade e contribuir para o debate sobre sexo e identidade de género no Brasil.
- in Gospel +
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