02-02-2025 - EUA: Maioria opõe-se à ideologia trans no desportos e em tratamentos hormonais para jovens
Uma pesquisa recente revelou que aproximadamente metade dos americanos acredita que os Estados Unidos exageraram ao permitir que atletas transgéneros do sexo masculino competissem em desportos femininos.
Além disso, a maioria dos americanos opõe-se à realização de intervenções cirúrgicas em crianças com disforia de género.
O New York Times/Ipsos divulgou a pesquisa com base em respostas recolhidas de 2.128 adultos americanos no período de 2 e 10 de janeiro.
No estudo, 49% dos entrevistados concordavam que “a sociedade foi longe demais em acomodar pessoas transgénero”. Enquanto 21% concordaram com uma declaração que afirma que “a sociedade não foi longe o suficiente em acomodar pessoas transgénero”.
Outros 28% acreditavam que “a sociedade atingiu um equilíbrio razoável quando se trata de acomodar pessoas transgénero”.
A maioria dos americanos que se identificam com o Partido Republicano (ou seja, mais à direita) (77%) e uma parcela de apoiadores de partidos independentes ou partidos menores (31%) concordaram que os esforços para acomodar a população transgénero foram longe demais.
Cerca de 30% dos independentes e membros de partidos menores acreditam que a comunidade transgénero recebe uma quantidade adequada de acomodação, assim como 16% dos republicanos.
Por outro lado, uma parcela bem menor de independentes (14%) e republicanos (5%) acredita que o país precisa fazer mais para acomodar pessoas transgénero.
Em contraste, uma parte significativa de apoiadores do Partido Democrata (ou seja, mais à esquerda) (39%) considera que a sociedade atingiu um equilíbrio adequado no que diz respeito à acomodação de transgéneros. Outros 37% acham que os EUA não foram longe o suficiente, enquanto 23% acreditam que esses esforços foram excessivos.
No desporto
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre a participação de atletas masculinos trans em competições femininas, e a esmagadora maioria dos entrevistados (79%) acredita que eles não deveriam ter permissão para competir em tal categoria.
A maioria dos entrevistados, independentemente da orientação política, opôs-se à participação de atletas masculinos transgéneros em desportos femininos, com a oposição a ser bem mais forte entre os republicanos (94%) do que entre democratas (67%) e independentes (64%).
Sobre as opiniões acerca da permissão de prescrição médica para medicamentos bloqueadores da puberdade ou hormonas transgénero para jovens, a maioria dos entrevistados (71%) concordou que menores não deveriam ter acesso a medicamentos que interrompam o seu crescimento natural e deformem os seus corpos.
Assim como no caso da participação de homens transgêneros em esportes femininos, a oposição à permissão de prescrição de bloqueadores da puberdade e hormonas transgênero para crianças com disforia de gênero foi mais forte entre os republicanos (90%) e menos acentuada entre os independentes (61%) e democratas (54%).
Sete por cento dos republicanos, 10% dos independentes e 24% dos democratas apoiaram permitir que jovens de 15 a 18 anos recebessem bloqueadores da puberdade e hormonas transgénero. Já o apoio para permitir que crianças de até 10 anos recebam esses medicamentos foi de 2% entre republicanos e independentes, e 19% entre democratas.
A pesquisa destacou que a oposição à permissão de atletas masculinos transgénero competirem em desportos femininos, está relacionada com preocupações sobre a justiça para as atletas femininas.
Risco à saúde
Os esforços para proibir que homens trans participem de competições em desportos femininos, foram motivados após polémicas com atletas masculinos trans quebrando recordes desportivos femininos.
Em resposta a essas preocupações, 27 estados adotaram leis ou regulamentações que exigem que atletas trans compitam em equipes desportivas de acordo com o sexo atribuído ao nascimento, em vez de com base na identidade de género.
Enquanto isso, a oposição à prescrição de bloqueadores da puberdade e hormonas do sexo oposto para jovens transgêneros é motivada por preocupações sobre seus efeitos a longo prazo.
O American College of Pediatricians (A Universidade Americana de Pediatria) destacou os possíveis efeitos colaterais dos bloqueadores da puberdade, como “osteoporose, transtornos de humor, convulsões, comprometimento cognitivo e, quando combinados com hormonas do sexo oposto, esterilidade”.
A organização médica também alertou que as hormonas do sexo oposto podem aumentar o risco de “ataques cardíacos, derrames, diabetes, coágulos sanguíneos e cancros ao longo da vida”.
Em resposta a essas preocupações, 24 estados implementaram medidas que proíbem jovens transgéneros de obter bloqueadores da puberdade e hormonas do sexo oposto.
- in The Christian Post
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