17-03-08 - Liberalismo intensifica ameaça do fundamentalismo Islâmico
 A tendência cada vez maior das igrejas Ocidentais aligeirarem as diferenças teológicas e não defenderem a verdade absoluta está a concorrer para a ameaça do fundamentalismo Islâmico no mundo Ocidental, disse um reputado perito em matéria de Islão.
     A tendência cada vez maior das igrejas Ocidentais aligeirarem as diferenças teológicas e não defenderem a verdade absoluta está a concorrer para a ameaça do fundamentalismo Islâmico no mundo Ocidental, disse um reputado perito em matéria de Islão. 
     Patrick Sookhdeo, director do Instituto para o Estudo do Islão e da Cristandade, disse que as igrejas estão a desviar-se das principais doutrinas que ensinam sobre separação e em vez disso estão a conformar-se com a ideologia secular da inclusão dominante na sociedade.
     “Quando nos defrontamos com a incomparabilidade de Cristo tornamo-nos inclusivos. Como Ele ama a todos, falamos de amor e excluímos o inferno e a condenação,” disse Sookhdeo. “A questão torna-se demasiado embaraçosa. Por isso a nossa igreja conformou-se à sociedade.” 
     Sookhdeo – um ex-Muçulmano e consultor de oficiais militares Britânicos, Americanos e da NATO em ideologia jihadista – falou recentemente a 1.500 pessoas na sede da Focus on the Family (FOTF) em Colorado Springs, Colo., sobre a ameaça do fundamentalismo Islâmico no mundo Ocidental. O evento foi transmitido em duas partes pela FOTF. 
     Os Cristãos receiam admitir que apenas os crentes em Jesus Cristo serão salvos e que os outros – Muçulmanos, Hindus e Budistas – estão condenados, pois isso seria considerado arrogância numa sociedade dominada pelas ideologias humanistas seculares, argumentou Sookhdeo. 
     “Se a igreja Norte-Americana seguir o caminho da Europa e abraçar o liberalismo na sua teologia então também vai abraçar o liberalismo na sua vida,” disse. “E se ela abraçar o liberalismo na sua vida então a igreja morrerá, e não morrerá apenas a igreja mas também a sociedade ao seu redor.”
     “O que me preocupa é isto,” acrescentou ele. “Eu digo isto às igrejas na Grã-Bretanha. Não o posso dizer das igrejas dos Estados Unidos. Estará o Senhor a retirar o Seu castiçal da Grã-Bretanha e da Europa? Estará o Senhor a dizer: ‘Eu vou vomitar-te de minha boca, porque a tua doença não tem cura? Estás demasiado dominada por outros deuses, já te prostituíste o suficiente. Estou farto de ti.’ É uma questão, e uma questão que devemos enfrentar, não apenas na Europa mas aqui também.”
     O Islão é um destes deuses que os Cristãos estão a abraçar, disse Sookhdeo.
     O perito sobre o Islão reconheceu no início do programa que os Muçulmanos são diversificados e enfatizou que existe “caos dentro do Islão” pois os seus próprios membros matam-se uns aos outros. 
     Alguns Muçulmanos vivem pacificamente entre os Ocidentais enquanto que outros como a Al-Qaeda quer “explodir connosco em pedaços.” Apesar de alguns Muçulmanos dizerem que a sua religião é pacífica, o Corão tem sido usado ao longo da história para justificar a violência. 
     “Como é que avaliamos, não apenas as centenas, e milhares, mas as dezenas de milhares de pessoas que estão a morrer dentro de uma religião que se afirma unificada e que afirma ser uma religião de paz?” perguntou Sookhdeo. 
     O fundamentalismo Islâmico não é um movimento único mas uma multiplicidade de movimentos com diferentes motivos – alguns étnicos e outros puramente religiosos – mas todos unidos pela fé contra o Ocidente, explicou ele. 
     O método de ataque é também diversificado, com alguns a escolher entrar no sistema de governo Ocidental para mudá-lo de acordo com a sua agenda. Outros usando o “petrodólar,” para comprarem meios de comunicação como as televisões e os jornais para moldarem a maneira de pensar das pessoas. 
     Sookhdeo realçou que as 200 principais empresas Norte-Americanas respeitam a sharia (Lei Islâmica). Entretanto, a Arábia Sáudita têm tentado influenciar o sistema educativo Americano doando dezenas de milhares de dólares às principais Universidades dos Estados Unidos. 
     “Outros usam a violência, mas não existe apenas um único tipo de abordagem, mas uma multiplicidade de abordagens que precisamos de discernir,” disse o especialista.
     Ele realçou que os extremistas Islâmicos não fazem distinção entre os Cristãos do Ocidente e os do Médio Oriente e que eles são vistos como sendo “farinha do mesmo saco.” 
     “Nós estamos numa batalha espiritua l… não são apenas os grandes poderes a alinhar todas as tecnologias, mas compreendemos e interpretamos o mundo de uma forma conjunta nas suas diferentes formas,” disse Sookhdeo. “ Se existe uma solução, é uma solução espiritual, uma solução Cristã.” 
     O concorrido especialista sobre o Islão concluiu com esperança dizendo que pela primeira vez na história, nunca houve tantos Muçulmanos a tornarem-se Cristãos como agora. 
     “Existe um movimento por todo o mundo Muçulmano e não existe nenhum país excluído ... onde não haja pessoas que estão agora a ser salvas,” disse ele de forma encorajante a uma sala que o aplaudiu energicamente. “Na realidade não estamos numa posição de derrota; a igreja está a crescer a um bom ritmo dentro do mundo Islâmico. Temos de agradecer a Deus por isso.”
     Sookhdeo – que é também o director do Fundo Barnabé que trabalha com a igreja perseguida – exortou repetidamente os Cristãos no Ocidente a lembrarem-se da igreja perseguida e a orar, apoiar, e pressionar o governo em favor dela. Mas ele também apelou aos Americanos para que aprendam com a igreja perseguida.
     “Existe um desencanto assinalável no seio do mundo Muçulmano e eu penso que a violência a que assistimos ... está a produzir uma fome interior pela realidade em muitos Muçulmanos,” disse Sookhdeo. “O perigo é que no momento em que nos deveríamos estar a agarrar firmemente à nossa fé e à nossa fundação comunicando-as, somos tentados a enfraquecer a nossa posição, a enfraquecê-la, e a abraçar outra.” 
     “Por isso eu quero dizer que se de facto vamos travar esta batalha e combatê-la espiritualmente então temos de olhar para as nossas próprias vidas espirituais – a nossa dedicação ao Senhor, a nossa teologia, a nossa moral e condição espiritual, e então partirmos para a oração onde podemos tratar de Satanás ... É claro que eu acredito no amor. Mas creio que na nossa condição séria precisamos de uma nova geração de guerreiros de oração e profetas de Deus.” 
 
																									
						
					 
																									
						
					 
																									
						
					 
			 
						        



