26-08-13 - Ex-mórmon revela segredos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

“Eu comecei a sentir como alguém puxando as cortinas em OZ”, disse Lynn K. Wilder, professora associada de educação especial na Universidade Florida Gulf Coast ao The Christian Post.
Lynn, ex-professora titular da Universidade Brigham Young (pertencente aos mórmons), é autora de Unveiling Grace: The Story of How we Found Our Way Out of The Mórmon Church (Graça Desvelada: A História de Como nós Encontrámos o Caminho para Fora da Igreja Mórmon). Ela contrastou as igrejas mórmon e Cristãs, desvendando os segredos da SUD – poligamia, racismo, e uma desconfiança fundamental da Palavra e Poder de Deus.
Missionários mórmons bateram àsua porta, falaram sobre os “últimos dias”, e deram as boas vindas aos Wilders na comunidade bem unida. “Eles trazem-te para dentro, eles amam-te, eles começam a suplantar a família biológica”, explicou Wilder. Entrar para a igreja deu-lhe um status maior a ela e ao seu marido na Faculdade e comunidades da igreja. Em 1999, a Universidade Brigham Young, ofereceu-lhe um trabalho.
Depois de se mudar para Utah, contudo, a professora fez novas descobertas – as escrituras mórmon ainda pregam o racismo e a poligamia, apesar das negações públicas por parte da igreja. “A Bíblia não ensina que a marca de Caim foi uma pele escura”, ela explicou, “mas o Livro dos Mórmons sim”. Ela notou que a marca de Caim está em outras escrituras mórmon também, além do livro do Mórmon.
Não foi antes do seu filho Micah deixar a Igreja Mórmon, contudo, que Wilder considerou questionar as suas doutrinas, disse ela. Recusando-se apresentá-lo no templo da SUD para excomunhão, ela e o seu marido mandaram-no embora, e ele encorajou-os a ler o Novo Testamento.
“Os Mórmons acreditam que a Bíblia é muitas vezes mal traduzida e corrupta”, testemunhou a ex-professora da BYU. A escrituradeles fala de uma “grande apostasia”, após a morte dos apóstolos, de modo que não havia verdadeira igreja até que Joseph Smith fundou o mormonismo em 1830. Mas quando Wilder leu o Novo Testamento, ela ficou fascinada. “Eu fiquei consumida com esse Deus de amor, o Deus de graça,” disse ela, notando que os Mórmons acreditam numa salvação baseada em obras. De acordo com a igreja SUD, as tuas ações levam-te ao céu, explicou ela, enquanto que “no Cristianismo, Cristo fez todo o trabalho na cruz”.
A igreja mórmon também ensina que Jesus falhou em manter a Sua igreja unida, observou a professora. Ela citou a História da Igreja de Joseph Smith, onde o fundador mórmon escreveu: “Eu tenho mais a gabar-me do que qualquer outro homem. Eu sou o único homem que tem sido capaz de manter toda a igreja unida desde os dias de Adão... Nem Paulo, João, Pedro, nem Jesus fizeram isso.”
Wilder disse que ela acreditava que Deus era suficientemente forte para manter a Sua igreja unida e para preservar a mensagem na Bíblia. No mormonismo, contudo, Deus não é onisciente e onipotente, “Ele é um homem, basicamente, que continua a progredir e que eu posso estar no mesmo caminho”, disse ela.
A ex-professora da BYU explicou que, de acordo com a doutrina SUD, os melhores mórmons irão proceder para se tornar deus como o criador. As mulheres podem alcançar somente se elas foram casadas, e somente as apóstatas – aquelas que rejeitam a igreja SUD – irão para o inferno com Satanás e seus servos. Mesmo Hitler e os assassinos, pelo contrário, irão atingir o nível mais baixo nos céus, disse ela.
A ex-mórmon lembrou-se que, quando ela se voltou para Jesus, ela começou a ver sinais do Deus bíblico pessoal (o deus mórmon não é pessoal, alegou ela) tocando muitos aspectos da sua vida. O seu livro conta a história das imagens de Cristo que sobreviveram ao edifício em chamas, e o sermão de Billy Graham marcou a sua memória.
Wilder testemunhou que um comprador apareceu na sua casa no dia seguinte em que ela e o seu marido decidiram sair da igreja mórmon, e um reitor da faculdade ofereceu-lhe um trabalho que ela nunca aceitou. “O Cristianismo é maravilhoso por causa de Deus”, disse ela. “Ele criou para todos nós uma nova família, uma nova vida, e a confiança mais surpreendente nEle por causa do que nós O vimos fazer.”
Ela e o seu marido lideram um ministério dedicado a “ajudar os mórmons a entender um Deus maior, a crer na Bíblia, e a dar a um Jesus diferente uma oportunidade". Ela disse que eles pretendem alcançar milhares de mórmons que deixaram a igreja SUD – muitas vezes para mergulharem no ateísmo ou agnosticismo.
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