09-11-11 - Pesquisa na Austrália revela dez barreiras à fé Cristã

A pesquisa pedia às pessoas que identificassem quem as influenciou mais no que dizia respeito à crença religiosa, sendo a resposta dominante os pais e familiares, seguido dos meios de comunicação, media social e Internet.
As principais conclusões da pesquisa estão resumidas como se segue:
• A religião e a espiritualidade são vistas como duas entidades separadas, com a espiritualidade muito mais comum e amplamente aceite do que a religião, que foi vista como estruturada e tradicional.
• A maioria dos australianos não são activos na prática da religião (o culto semanal, por exemplo). Daqueles que se identificavam como Cristãos, a maioria raramente, ou nunca, pratica a sua religião numa base regular.
• A família e a educação dos pais é fundamental para moldar a visão religiosa do indivíduo, com um número significativo de australianos determinado, ou a prosseguir com as suas crenças familiares, ou a mudar, abandonando completamente as crenças da sua educação, passando a identificar-se agora como não-religiosos.
• Surpreendentemente, o surgimento de ateus sonantes e a atenção que lhes tem sido dada não tiveram um impacto significativo nas suas crenças.
• A maioria dos australianos crê que Jesus existiu. Contudo, apenas uma minoria crê que ele era o Filho de Deus. Curiosamente, um em cada oito ainda não acreditam que Ele seja uma figura real da história.
• Geralmente os australianos têm um entendimento mínimo de Jesus, com menos da metade a reconhecer que Ele existiu no Século I.
• Os australianos gostam de escolher histórias e factos sobre Jesus, em que querem acreditar. Embora muitos não tenham qualquer escrúpulo em crer que ele morreu na cruz, têm problemas em aceitar o facto de que Ele seja perfeito, possa operar milagres, ou tenha poder sobre a morte.
NOTA:
Esta pesquisa evidencia basicamente dois problemas que nos colocam a nós, como Cristãos, dois desafios muito importantes e urgentes. Rick Warren, escreveu que “O mundo não precisa de uma nova definição de Cristianismo, mas de uma nova demonstração do mesmo.” Nós diríamos que para além de uma nova demonstração prática do Cristianismo, sem dúvida, o mundo precisa, não de uma nova definição mas, de uma definição clara do mesmo. Fazendo-o, derrubaremos as barreiras que se têm erguido.
Para além disto ressalta também aqui a importância que os pais têm para a fé dos filhos, e a utilidade que as novas tecnologias podem ter na disseminação da verdade do Evangelho. Acção!