Um ex-capelão da Marinha, que foi forçado a sair do serviço militar por orar fardado em nome de Jesus está indignado por os militares estarem a deixar os seus costumes a fim de acomodarem as necessidades espirituais dos pagãos e ateus, que se queixam de haver "demasiado Jesus" nas academias militares.

     A cerimónia foi realizada recentemente na Academia da Força Aérea dos Estados Unidos em Colorado Springs na dedicação da Capela Cadet Falcon Circle (na foto), um monte com cerca de 2000 metros de altura, com vista para a capela-mor. O centro está ajustado a movimentos geo-centrados como Wicca, paganismo, Nova Era e druidas.

     Klingenschmitt Gordon, um ex-capelão da Marinha, que agora dirige "O Projecto Ore Em Nome De Jesus", lamenta que os militares estejam a favorecer grupos não-Cristãos.

     "Como diplomado pela Academia da Força Aérea, fiquei muito desiludido, especialmente desde que a Academia tem sido atacada por permitir 'demasiado Jesus'", lamenta Klingenschmitt. "Agora parece que têm de acomodar falsas religiões."

     E ele considera um absurdo que os ateus estejam agora a pedir para ter os seus próprios capelães militares. "Se as tropas não têm religião, então obviamente não têm necessidades religiosas", sustenta o antigo capelão. "Já existem psicólogos seculares e médicos que prestam aconselhamento não-religioso, por isso não acho que seja necessário."

     Ele sugere que a criação da capela para as religiões geo-centradas faz parte de um plano para reduzir o número de capelães Cristãos nas Forças Armadas.