30-05-10 - Comores: Uma dos países mais difíceis de se evangelizar

As ilhas Comores foram descobertas em 1505 pelos portugueses e posteriormente colonizadas e administradas pela França, mas a partir do século XIX foram negligenciadas pelo colonizador. Em 1975, tornaram-se independentes e passaram a formar a República Federal Islâmica das Comores.
A Igreja Evangélica Internacional foi fundada na década de 1970. Embora haja pessoas de outras nacionalidades que frequentem essa Igreja, ela foi e continua a ser frequentada maioritariamente por indivíduos e famílias malgaxes (de Madagáscar). Essa Igreja, tradicionalmente, está voltada apenas para os seus membros e não tenta evangelizar os comorenses. Isso deve-se, primariamente, ao medo de ser expulsa da ilha, caso alguém seja apanhado a evangelizar os nativos. Entretanto, nos últimos dois anos, houve uma mudança significativa na perspectiva e actuação das áreas humanitárias e espirituais.
Já a Igreja clandestina começou quando o primeiro comorense entregou sua vida ao Senhor, no final da década de 1970. Embora o número de convertidos continue a ser pequeno, ele é crescente em quantidade e qualidade do compromisso. Grupos de comorenses convertidos continuam a reunir-se com regularidade nas casas a fim de estudar a Bíblia. Como acontece na maioria dos países muçulmanos fechados, a conversão vem acompanhada de dificuldades.
Os líderes cristãos africanos dizem que Comores é a região do mundo mais difícil para se evangelizar. O evangelismo é terminantemente proibido, e quem for apanhado a evangelizar pode ser preso e multado. Os cristãos são discriminados em todos os sectores da sociedade, mas não há restrições quanto à prática religiosa particular.