22-11-09 - Cristãs Iranianas presas em Março - Maryam e Marzieh -, finalmente postas em liberdade
Foi com grande alegria que o ministério Portas Abertas informou a libertação de Maryam Rostampour (27 anos de idade) e Marzieh Amirizadeh (30), as duas crentes Iranianas presas por causa da sua fé, como noticiámos aqui no passado mês de Agosto.No domingo passado, 15 de Novembro, o ministério Portas Abertas foi informado de que as duas crentes seriam libertadas no dia seguinte. Porém só na quarta-feira, um de seus obreiros compartilhou: “Estou feliz por informar que Maryam e Marzieh foram libertadas sem ser necessário pagar qualquer fiança. Elas já estão em casa”.
Elas passaram mais de nove meses na prisão Evin, em Teerão.
Embora esta notícia seja muito boa, ainda não está certo se a liberdade delas é condicional.
“Isso acontece quase sempre”, disse um obreiro do Portas Abertas que pediu para não ser identificado. “Os cristãos são libertados ao pagar uma fiança, mas as autoridades continuam a pressioná-los com um processo legal.”
Falta de atendimento médico
A prisão Evin tem sido criticada nos últimos anos por organizações de direitos humanos por causa dos abusos e execuções que perpetra. Foi dito que Maryam e Marzieh não sofreram tortura física enquanto detidas, mas não receberam atendimento médico adequado – o que se enquadraria também como abuso.
As condições físicas das duas pioraram ao longo do tempo. Elas não foram atendidas quando sofreram com infecções e febre alta. Marzieh, que completará 31 anos no dia 25 de Novembro, tem problemas sérios na coluna, que lhe causam crises de enxaquecas.
No dia 5 de Março, forças de segurança iranianas prenderam Marzieh e Maryam. Elas só foram indiciadas depois de um mês, acusadas de “participar em reuniões ilegais” e de “agir contra a segurança do Estado”.
No julgamento que tiveram, sua fé foi questionada, mas em momento algum elas se intimidaram.
Continue a orar por Maryam e Marzieh. Serem soltas da prisão não significa que elas agora tenham total liberdade. Ore também pela saúde delas.
Interceda, da mesma forma, pela Igreja iraniana, que sofre muita opressão. No mês passado, por exemplo, uma igreja no centro de Teerão foi proibida de continuar os seus cultos em Persa a partir do dia 30 de Outubro.
“Isso acontece quase sempre”, disse um obreiro do Portas Abertas que pediu para não ser identificado. “Os cristãos são libertados ao pagar uma fiança, mas as autoridades continuam a pressioná-los com um processo legal.”
Falta de atendimento médico
A prisão Evin tem sido criticada nos últimos anos por organizações de direitos humanos por causa dos abusos e execuções que perpetra. Foi dito que Maryam e Marzieh não sofreram tortura física enquanto detidas, mas não receberam atendimento médico adequado – o que se enquadraria também como abuso.
As condições físicas das duas pioraram ao longo do tempo. Elas não foram atendidas quando sofreram com infecções e febre alta. Marzieh, que completará 31 anos no dia 25 de Novembro, tem problemas sérios na coluna, que lhe causam crises de enxaquecas.
No dia 5 de Março, forças de segurança iranianas prenderam Marzieh e Maryam. Elas só foram indiciadas depois de um mês, acusadas de “participar em reuniões ilegais” e de “agir contra a segurança do Estado”.
No julgamento que tiveram, sua fé foi questionada, mas em momento algum elas se intimidaram.
Continue a orar por Maryam e Marzieh. Serem soltas da prisão não significa que elas agora tenham total liberdade. Ore também pela saúde delas.
Interceda, da mesma forma, pela Igreja iraniana, que sofre muita opressão. No mês passado, por exemplo, uma igreja no centro de Teerão foi proibida de continuar os seus cultos em Persa a partir do dia 30 de Outubro.
