18-11-09 - Directora de clínica de aborto demite-se ao assistir a uma ultra-sonografia de aborto

“Cheguei à conclusão de que não posso mais fazer aquilo; foi como se um relâmpago me tivesse atingido”, disse Abby Johnson numa entrevista ao canal de TV local KBTX 3.
Mas o momento decisivo para Johnson ocorreu quando ela viu uma imagem real de ultra-som de um aborto a ser realizado num bebé em gestação.
“Sinto o coração purificado. Não tenho mais aquela culpa. Não tenho mais aquele peso”, disse Johnson. “E é assim que sei que esta conversão foi uma conversão espiritual”.
Johnson demitiu-se em 6 de Outubro, perto do início da sexta campanha anual 40 Dias pela Vida em Bryan, e desde então ela uniu-se à Coligação pela Vida local para começar a orar perto do seu antigo lugar de trabalho. A Coligação pela Vida é a organização local que iniciou os 40 Dias pela Vida, a campanha nacional de oração e jejum que estava em andamento quando Johnson se demitiu.
“Essa é de longe a coisa mais maravilhosa que aconteceu com a Coligação pela Vida em toda a sua história … agradecemos a Deus!” escreveu Shawn Carney, directora da Coligação pela Vida que tem vindo a trabalhar com Johnson no site da organização, desde a sua demissão.
David Bereit, director nacional dos 40 Dias pela Vida, disse que a “conversão maravilhosa de Johnson demonstra a importância de uma presença constante e pacífica de oração em frente das clínicas de oração”.
“Desde a primeira campanha, em 2004, que estamos a orar por Abby — e por todos os que trabalham a fazer abortos — para que eles vejam o que o aborto realmente é, e para que saiam desse negócio assassino. Neste caso, estas orações foram respondidas”, disse Bereit. “Estamos tão orgulhosos pela coragem de Abby em sair da indústria do aborto e anunciar publicamente os seus motivos para a saída”.
O testemunho dela está a receber ampla atenção depois de ter sido publicado no site do Drudge Report.
A Federação de Planeamento Familiar reagiu com acções legais na sexta-feira entrando com uma ordem judicial de proibição, buscando impedir Johnson e a Coligação pela Vida de revelar informações confidenciais. “Lamentamos ser forçados a recorrer aos tribunais para proteger a segurança e confidencialidade das nossas clientes e funcionários. Mas, neste caso é absolutamente necessário”, disse a federação num comunicado.
Uma audiência judicial para a ordem de proibição foi marcada para 10 de Novembro.
Johnson é um dos oito funcionários da indústria de aborto que abandonaram os seus empregos durante a quinta campanha coordenada 40 Dias pela Vida que terminou Domingo, 15, em 212 cidades. Dos oito, ela ocupava a posição mais elevada. Os outros que largaram os seus empregos nas clínicas incluíam enfermeiras, secretárias e guardas de segurança.
Além disso, uma clínica de aborto da Federação de Planeamento Familiar em Kalispell, Montana, anunciou que encerrará as suas actividades em 20 de Novembro, citando declínio nos negócios como motivo para o encerramento. Essa clínica foi o local de uma vigília de oração de 40 Dias pela Vida nesta última Primavera.
A Ex-diretora da clínica de aborto descreve a luta de um bebé em gestação antes deste ser abortado
Abby Johnson, ex-directora da clínica de aborto da Federação de Planeamento Familiar (FPF) que largou o seu emprego durante esta recente Campanha de 40 Dias pela Vida, descreveu ao entrevistador Mike Huckabee, da TV Fox News, a sua experiência de conversão, que ocorreu depois de assistir à luta de um bebezinho em gestação para escapar do aborto a vácuo que acabou por lhe tirar a vida.
Johnson diz que recebeu a sua primeira oportunidade de testemunhar um aborto quando assistiu a um raro aborto guiado por ultra-som. Enquanto ela estava a assistir ao vídeo de ultra-som, ela diz ter distinguido o perfil da face do bebé de 13 semanas de gestação.
“Vi um perfil completo. Por isso, vi da face aos pés na máquina de ultra-som”, disse Johnson. “Vi a sonda a entrar no útero da mulher, e naquele momento vi o bebé a mover-se e a tentar afastar-se da sonda”.
“E pensei: ‘Ele está a lutar para sobreviver’”, disse Johnson. “E pensei: ‘É vida’. Quero dizer, ele está vivo… A minha mente estava a pensar rapidamente, o meu coração estava a bater acelerado, e eu só pensva: ‘Oh, meu Deus, faz isto parar!’ Então de repente estava tudo terminado. Eu vi o bebé acabar de ser despedaçado, e estava tudo terminado”.
Johnson comentou que a imagem da criança a fez lembrar a imagem de ultra-som da sua própria filha de 12 semanas de gestação.
“Se os funcionários de clínicas vissem o que acontece no ecrã, eles correriam para fora dessas clínicas”, concluiu Johnson. “É isso o que a indústria do aborto não quer que os seus funcionários vejam… eles não querem que as pessoas vejam o que realmente acontece no útero da mulher”.