Apesar de Billy Graham já ter sido promovido à glória (07NOV1918-21FEV2018), continuaremos a publicar as suas Perguntas/Respostas - novas e em arquivo.

 

Pergunta: Eu não entendo a minha vizinha. No ano passado, o seu marido morreu, e depois, há uns meses atrás, o seu animal de estimação, cão d’água, morreu. Para ser honesta, ela está mais desfeita com a morte do cão do que com a morte do seu marido. Porque será que ela reage desta maneira? Ou talvez eu esteja simplesmente a interpretar mal a situação. –Srª A.H.   

Resposta: Não sei se estará a interpretar mal a situação; só Deus conhece os verdadeiros sentimentos da sua amiga. É possível, por exemplo, que a concentração dela na morte do seu cachorro a impeça de pensar na maior dor que foi a morte do seu marido.

     Mas, infelizmente, também é possível que a sua observação esteja correcta. Às vezes as pessoas amam mais os seus animais do que os seus cônjuges, ou outras pessoas que estejam perto delas. Talvez um relacionamento esteja difícil ou tenha esfriado; talvez alguém simplesmente ache mais fácil satisfazer as necessidades de um animal de estimação do que preocupar-se com as de outra pessoa. A Bíblia fala de um tempo em que, "… por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará" (Mateus 24:12).

     No entanto, não deve ser assim. Precisamos das outras pessoas - e elas precisam de nós. Eu cresci numa fazenda e tive animais de estimação toda a minha vida, e ainda desfruto da sua companhia. E Deus não teve a intenção de que eles fossem um substituto das pessoas. No Jardim do Éden, Adão foi rodeado de todos os animais que Deus havia feito, mas isso não bastou. A Bíblia diz que Deus declarou: "… Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele" (Génesis 2:18).

     Ore pela sua vizinha, e faça o que puder para ser amiga dela. Acima de tudo, incentive-a a encontrar a sua esperança e paz em Cristo, o único que pode transformar as nossas trevas em luz.