O amor de Deus começou quando o Senhor veio ao mundo?
Apesar de Billy Graham já ter sido promovido à glória (07NOV1918-21FEV2018), continuaremos a publicar as suas Perguntas/Respostas - novas e em arquivo.
Pergunta: O amor de Deus começou quando Ele enviou Jesus ao mundo? - L.B.
Resposta: O amor de Deus não começou na criação, na manjedoura ou na cruz; O amor de Deus começou na eternidade passada. Antes que o mundo fosse estabelecido, antes que o relógio da civilização começasse a mover-se, o amor de Deus predominava.
Mas somente quando a Boa Notícia do Senhor Jesus Cristo surgiu no cenário humano a palavra “amor” foi entendida na Terra com tal profundidade, pois Deus desceu a nós em forma humana, como expressão de amor imerecido. As canções populares falam constantemente sobre o amor, mas as taxas de divórcio continuam a subir vertiginosamente.
Há anos atrás, uma dupla pop cantou uma música que insistia que eles não viveriam num “mundo sem amor”. Apesar disso, o amor desceu do Céu para o mundo inteiro, e o mundo rejeitou-O. Era o amor de Deus que sabia que a humanidade era incapaz de obedecer à Sua lei e amá-Lo. Por isso, em amor, Ele prometeu um Redentor, um Salvador, que revelaria amor verdadeiro. Fale do amor de Deus e os rostos iluminam-se, mas fale de Deus como juiz, e as atitudes mudam.
Há uma coisa que o amor de Deus não pode fazer; não pode perdoar o pecador impenitente. Por esta razão, Deus envia coisas às nossas vidas para bloquear o caminho da destruição, com o santo desejo de nos conduzir de volta ao Seu amor. O cientista do século XVII Blaise Pascal disse: “Se a condenação eterna é possível, nenhum sacrifício é demasiado grande para impedir que essa possibilidade se torne realidade”. O amor de Deus que alcança o homem pode ser totalmente rejeitado. Mas também podemos escolher aceitar o amor de Deus pela fé e receber o Seu perdão. Ninguém pode fazer isso por nós. É uma decisão individual de cada alma. Nós podemos amá-lo porque Ele nos amou primeiro (1 João 4:19).
- Billy Graham
(Esta coluna baseia-se nas palavras e escritos do saudoso Billy Graham.)