A paz perfeita

Um reino ofereceu um grande prémio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas que tentaram. O rei observou e admirou todas as pinturas, mas não apenas duas de que ele realmente gostou.
A primeira era um lago muito tranquilo - um espelho perfeito que refletia as plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com ténues nuvens brancas. Todos os que olhavam para aquela pintura viam refletida uma enorme paz.
A segunda pintura tinha também montanhas. Mas estas eram escarpadas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu carregado, tempestuoso, do qual se precipitavam fortes aguaceiros com raios e trovões. No sopé da montanha corria uma turbulenta torrente de água. Tudo isto não se revelava nada pacífico.
Porém, por detrás da cascata havia um arbusto que crescia de uma fenda na rocha e nesse arbusto encontrava-se um ninho. E ali, no meio do imenso ruído e daquele cenário de turbulência, estava um passarinho serena tranquilamente sentado no seu ninho. Esta foi a pintura escolhida pelo rei que explicou:
“Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz, a PAZ PERFEITA”.
A Bíblia diz:
“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Fil. 4:6,7).