A importância do conhecimento de Deus

«A vida eterna é esta: que Te conheçam, a Ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste» (João 17:3).
Eu não posso conhecer a Deus e não ter vida.
A falta do conhecimento de Deus era morte, porém o conhecimento de Deus é vida. Isto, necessariamente, torna a vida uma coisa inteiramente fora de nós próprios e dependente do que Deus é. Seja qual for a medida de conhecimento que eu consiga alcançar, não está escrito que seja «vida eterna conhecerem-se a si mesmos», embora, sem dúvida, o conhecimento de Deus e o conhecimento próprio andem intimamente ligados. Contudo, «a vida eterna» está ligada com o conhecimento de Deus, e não com o conhecimento natural. Conhecer a Deus como Ele é, é vida, e todos «os que não conhecem a Deus» serão punidos com «a eterna perdição ante a face do Senhor e a glória do Seu poder» (2 Tes. 1:8,9).
É da maior importância ver que o que realmente distingue o carácter e a condição do homem é a sua ignorância ou o conhecimento que tem de Deus. Isto é o que marca o seu carácter no mundo e determina o seu destino futuro. É mau nos seus pensamentos, nas suas palavras e nas suas acções? é tudo consequência da sua ignorância de Deus. Por outro lado, ele é puro em pensamento, santo na sua conversação e gracioso nas suas acções? É tudo apenas o resultado prático do seu conhecimento de Deus. E assim também quanto ao futuro. Conhecer a Deus é o fundamento eterno de bem--aventurança — glória eterna. Não O conhecer é «eterna perdição». Deste modo, o conhecimento de Deus é tudo: vivifica a alma, purifica o coração, tranquiliza a consciência, eleva as afeições, e santifica todo o carácter e a conduta.
Estudos Sobre o livro de Génesis