Não movas os marcos!

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     “Não mudes o marco do teu próximo, que colocaram os antigos na tua herança, que possuíres na terra, que te dá o Senhor teu Deus para a possuíres” (Deut. 19:14).

     Um "marco" é uma marca que designa onde a terra de alguém acaba e a terra do seu vizinho começa. Os topógrafos modernos usam uma haste de metal no chão para separar e distinguir as propriedades, mas muitas vezes os marcos antigos eram constituídos por uma pedra que podia ser removida por alguém que desejasse invadir as terras do seu vizinho. Deus pronunciou uma "maldição" a todo homem que se atrevesse a tratar mal o seu companheiro hebreu (Deut. 27:17). Isso aconteceu porque depois que Deus dividiu a Terra Prometida entre os filhos de Israel no livro de Josué, ordenou-lhes que esta não fosse vendida (Lv 25:23; Num. 36: 7). É por isso que Nabote se recusou a vender as suas terras a Acabe (I Reis 21: 1-3). Nabote não estava a ser teimoso ou desrespeitoso para com o seu rei, mas estava a ser fiel à lei do seu Deus (cf. Ez. 46:18).

     Os marcos ainda hoje continuam a marcar o local onde a terra de alguém acaba e começa a terra do seu vizinho. No entanto, hoje também temos alguns marcos sociais que Deus estabeleceu para nos ajudar a distinguir entre o certo e o errado. Por exemplo, há milhares de anos, a humanidade compreendeu claramente onde traçar a linha entre o certo e o errado no que dizia respeito ao tema do aborto. Depois, em 1973, o nosso Supremo Tribunal removeu o marco quando legalizou o aborto e, desde então, temos vindo a viver com as consequências holocáusticas desta "decisão histórica". Agora inspetores sociais têm procurado mover outro marco colocado por Deus, a redefinição do casamento que, aos olhos de Deus, o limita ao vínculo de só poder existir entre um homem e uma mulher.

     Também existem marcos no domínio espiritual da doutrina bíblica. Os fundamentos históricos da fé que definem o Cristianismo durante séculos ajudaram o povo de Deus a determinar onde termina a verdade e começa o erro. Estes marcos espirituais estão sempre sob ataque, e nos dias em que vivemos não são exceção. Para contrariar esta tendência que estava presente mesmo nos seus próprios dias, o Apóstolo Paulo desafiou o jovem Timóteo:

     “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e na caridade que há em Cristo Jesus” (II Tim. 1:13).

     Apesar de devermos estar sempre abertos para receber nova compreensão da Palavra de Deus “de bom grado" (Atos 17: 10,11), é preciso "examinar tudo" e "reter" apenas "o que é bom" (I Ts. 5:21). Nós temos uma rica "herança" em Cristo (Ef 1:. 11,14) que esses marcos doutrinais servem para proteger. Trabalhemos conjuntamente para os preservar!.

- Ricky Kurth

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