Religião Pura
A religião pura e imaculada para com Deus, o pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. – Tiago 1:27
Mark Twain observou certa vez que não eram as coisas que ele não entendia na Bíblia que o incomodavam, mas sim as coisas que ele percebia.
Não sei quanto a ti, mas a Escritura de hoje é uma dessas coisas para mim. O escritor do livro de Tiago faz esta declaração surpreendente sobre uma religião que é “pura” e “imaculada”. O que é surpreendente é que ele abre a porta à ideia de que a religião, na sua expressão adequada, não é fria e sem vida, mas é na verdade fresca e vivificante.
A religião, na sua expressão adequada, não se trata de viver uma vida perfeita, nem a pessoa ser capaz de cumprir a “lista de tarefas religiosas”, mas de incorporar o coração de Deus. Trata-se de viver uma vida sendo “imitadores de Deus” (Efésios 5:1), preocupando-nos e agindo sobre as mesmas coisas e da mesma forma que o Deus encarnado, o Senhor Jesus Cristo, nos mostrou.
Repetidamente, as Escrituras mostram o coração de Deus para com os últimos e os menores da sociedade. Parece que este é um assunto que está muito próximo do coração de Deus e, portanto, deveria estar próximo do coração daqueles que são Seus seguidores. Talvez um dos maiores legados que podemos deixar à próxima geração de Cristãos seja uma forte expressão de cuidado com aqueles que estão perto do coração de Deus – os que são os últimos e os menores na sociedade.
E se, em vez de ser conhecido por aquilo a que se opõe, o povo de Deus fosse conhecido por aquilo que defende? E se nós, a Igreja, fôssemos mais conhecidos como um canal de amor e graça para com um mundo que carece desesperadamente de ambas as virtudes? Cuidar dos últimos e dos menores não é apenas um bom ideal, mas parece ser fundamental para uma vida que agrada a Deus.
APROFUNDANDO:
De que formas práticas podes cuidar dos últimos e dos menores na tua comunidade?
LEITURA ADICIONAL:
Deuteronómio 24:17-18; Isaías 1:16-17; Jeremias 5:26-29; Atos 4:32-35
Por Mike DeVries