A beleza permanece, a dor passa

História de Auguste e Jean Renoir vira filme na França 

Filme conta a história dos últimos momentos da vida artística do pintor Auguste Renoir. MARS DISTRIBUTION

 

     Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, sabendo que a prova da vossa fé obra a paciência [ou, perseverança]. Tenha, porém, a paciência [ou, perseverança] a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. – Tiago 1:2-4

      Encontrei uma história comovente do livro The Best of Bits and Pieces (O Melhor de Pedaços e Bocados), Economic Press, e estou a passá-la a ti.

     “Embora Henri Matisse fosse quase 28 anos mais novo que Auguste Renoir, os dois grandes artistas eram amigos queridos e companheiros frequentes. Quando Renoir ficou confinado em casa durante a última década da sua vida, Matisse visitava-o diariamente. Renoir, quase paralisado pela artrite, continuou a pintar com um pincel preso ao braço, apesar das suas enfermidades.

     Um dia, quando Matisse observava o pintor mais velho a trabalhar no seu estúdio, lutando contra uma dor torturante a cada pincelada, ele deixou escapar: 'Auguste, porque continua a pintar quando está em tal agonia?' Renoir respondeu simplesmente: 'A beleza permanece, a dor passa.'

     E assim, quase até ao dia de sua morte, Renoir punha tinta na tela. Uma das suas pinturas mais famosas, Banhistas, foi concluída apenas dois anos antes da sua morte, 14 anos depois que ele foi acometido por essa doença incapacitante.”

     Renoir poderia facilmente ter guardado o pincel e a tela anos antes, quando a doença se agravou. Ele poderia ter ficado amargo com a situação da sua vida e ter desistido. Mas não. Renoir viu, para além da dor, a beleza.

     Do mesmo modo que a bela pintura foi criada a partir de mãos doloridas, acredito que Deus quer pegar nas experiências dolorosas das nossas vidas e criar algo belo em nós. Isso não minimiza, banaliza ou espiritualiza a dor. A artrite de Renoir era real. Tu e eu experimentamos uma dor real na vida. Às vezes essa dor é física, mas na maioria das vezes é emocional. Ainda assim, se permitirmos que Deus trabalhe em nós, Ele usará as nossas experiências dolorosas para moldar as nossas vidas e transformar-nos em algo mais belo — em última análise, à imagem do Senhor Jesus Cristo.

     Hoje, ao te deparares com a dor, olha para além da situação e da sua causa e procura perseverar. Vê Deus a trabalhar trazendo beleza para além da dor.

 

APROFUNDANDO:

1. Que circunstância recente ou atual da vida tem sido dolorosa para ti?

2. Considera como Deus pode estar a trabalhar nesta situação para finalmente produzir algo belo na tua vida ou na vida de outras pessoas.

LEITURA ADICIONAL:

Romanos 5:3-5; 8:18, 28-29; 1 Pedro 4:12-13; Hebreus 12:15

Por Jim Liebelt

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