Atos Dispensacionalmente Considerados - CAPÍTULO XXXVIII – Atos 20:13-38 (4)

OS ARGUMENTOS CONTRA PAULO IR A JERUSALÉM NESTA ALTURA
Estes, por sua vez, são principalmente os seguintes:
- Paulo foi a Jerusalém nesta altura, entre outras coisas, “para dar testemunho do Evangelho da graça de Deus” (Atos 20:24), mas muito antes Deus tinha ordenado a Paulo que saísse de Jerusalém, explicando: “porque não receberão o teu testemunho acerca de Mim” (Atos 22:18).
- Não há nenhum registo que ele tivesse testificado de "o Evangelho da graça de Deus" nesta visita a Jerusalém. Ele certamente não o fez por se submeter a uma cerimónia Judaica.
- Não há registo de que o Senhor Jesus ou o Espírito Santo tenha orientado Paulo a fazer essa visita a Jerusalém (Ctr. Gál. 2:2). Se ele tivesse sido assim dirigido, certamente teria sido assim declarado, em vista de todas as advertências e apelos contra a sua ida.
- Enquanto no caminho, ele recebeu várias advertências do Espírito sobre o que aconteceria se ele subisse a Jerusalém (Atos 20:23; 21:10,11) e é claramente declarado que os discípulos em Tiro “os quais pelo Espírito diziam a Paulo que não subisse a Jerusalém” (Atos 21:4).
- Ele foi levado de Jerusalém para Roma como “o prisioneiro de Jesus Cristo por vós os Gentios" (Efésios 3:1). Ele também era um prisioneiro de Cristo, mas, neste contexto, ele era o prisioneiro de Cristo por causa dos Gentios.
Atos dispensacionalmente Considerados
Cornelius R. Stam



