Atos Dispensacionalmente Considerados - CAPÍTULO XXXVI – Atos 20:1-5 (3)

Acts dispensationally considered

 

RELATO DE CORINTO

     Paulo precisava de um amigo como Tito. Examinámos a ansiedade e a depressão mental do apóstolo tanto em Troas como na Macedónia, e embora esse estado de espírito tenha sido em parte devido às suas apreensões em relação à igreja em Corinto, também se deveu em parte ao desapontamento por não encontrar Tito, cuja fé animada o encorajava e refrigerava com tanta frequência.

      Ele deixou Troas, diz ele, não em primeiro lugar, porque ele não tinha ouvido falar de Corinto, mas (2 Coríntios 2:13) e a respeito da sua condição “atribulada” na Macedónia, ele diz que “Deus, que consola os abatidos", consolou-o, em primeiro lugar, , e depois pelas notícias que ele trouxe de Corinto (Veja 2 Cor. 7:5-7).

     Foi um alívio para Paulo saber do seu amigo que as condições na igreja de Corinto melhoraram de maneira significativa; que a maioria tinha sinceramente lamentado a sua conduta, tinha demonstrado um desejo sincero de viver para agradar a Deus e ainda tinham zelo por ele (2 Cor. 7:7); também por eles ainda se alegrarem por darem o seu contributo para a oferta que estava a ser levantada para os santos pobres na Judeia (2 Cor. 9:1,2).

     Havia, no entanto, uma minoria obstinada, que as cartas de Paulo, e talvez as visitas dos seus associados, haviam somente amargurado. Das respostas de Paulo a eles deduzimos que eles atribuíam o seu interesse na coleta para os santos da Judeia por motivos monetários pessoais (2 Coríntios 12:17,18), e asseveravam que ele não poderia ser um verdadeiro apóstolo, uma vez que ele não aceitou nenhum apoio financeiro! (2 Coríntios 11:7); que eles comparavam, para seu descrédito, as credenciais que Apolo tinha apresentado (Atos 18:27) com a falta das mesmas da sua parte (2 Cor. 3:1,2); que zombavam das suas enfermidades corporais (2 Coríntios 10:10) e concluíam que as suas intenções declaradas de os visitar eram uma farsa; que ele estava realmente com medo de aparecer entre eles (2 Coríntios 1:15-18; 13:1-3).

     Assim foi que Paulo enviou Tito[1] de volta a Corinto[2] com outra carta, que conhecemos como a segunda epístola aos Coríntios. Esta carta tinha um caráter duplo, contendo expressões de amor e alegria para os obedientes, e de repreensão e aviso para os desobedientes. Paulo enviou esta carta para preparar o caminho para a sua terceira visita a eles, a fim de se defender das acusações dos seus inimigos e para os avisar de que a sua inimizade não o impediria de exercer a sua autoridade e poder apostólicos se persistissem na sua rebelião. 2 Coríntios 10:2-6; 13:1-3). E ainda havia outro motivo:

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[1] Juntamente com dois outros irmãos de confiança (2 Cor. 8:18,22).

[2] Conclui-se que a Segunda Carta aos Coríntios foi escrita da Macedónia (possivelmente Filipos) neste momento, e enviada pela mão de Tito, pelos seguintes factos: Paulo tinha vindo da Ásia, via Troas para a Macedónia (2 Cor. 1:8; 2:12,13) estava agora na Macedónia (2 Cor. 9:2,4), tinha encontrado Tito ali e tinha recebido as notícias de Corinto (2 Cor. 7:5,6), tinha enviado Tito de volta com esta carta (2 Cor. 8:6, 16-18) e ele iria logo a seguir (2 Coríntios 9:4; 13:1).

 

 

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