Actos Dispensacionalmente Considerados - CAPÍTULO XV - ACTOS 9:20-22 (Cont.)

UMA OMISSÃO SIGNIFICANTE

     Isto leva-nos face a face a uma significante omissão no registo da conversão de Saulo nos Actos. Lemos somente aqui do seu ministério em Damasco e do seu regresso a Jerusalém (Vers. 26). Anos mais tarde na sua própria narrativa perante a multidão em Jerusalém, nada de novo é acrescentado. Ele fala do seu baptismo em Damasco e continua com o seu regresso a Jerusalém. Mas na sua carta aos crentes Gálatas ele tem mais a dizer:

     “Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela Sua graça,

     “Revelar Seu filho em mim, para que O pregasse entre os Gentios, NÃO CONSULTEI A CARNE NEM O SANGUE,

     "NEM TORNEI A JERUSALÉM, A TER COM OS QUE JÁ ANTES DE MIM ERAM APÓSTOLOS, MAS PARTI PARA A ARÁBIA, E VOLTEI OUTRA VEZ A DAMASCO.

     “DEPOIS, PASSADOS TRÊS ANOS, FUI A JERUSALÉM, PARA VER PEDRO, E FIQUEI COM ELE QUINZE DIAS” (Gál. 1:15-18).

     Paulo partiu assim de Damasco, passou a maior parte dos três anos na Arábia e voltou a Damasco, antes de regressar a Jerusalém. Esta estadia na Arábia está sem dúvida incluída nos “muitos dias” de Actos 9:23.

     Como o seu tempo foi passado principalmente na Arábia não nos é dito, mas sabemos que este período de retiro foi necessário por razões várias. Em primeiro lugar, os líderes em Jerusalém devem ter ficado enfurecidos com Paulo por este volver-se repentinamente para Cristo, e voltar lá imediatamente teria sido um risco de vida sem garantia alguma, pois se os líderes ali mataram vulgares seguidores de Cristo, certamente que não permitiriam que alguém como Saulo escapasse. Na verdade, quando três anos mais tarde ele regressou a Jerusalém os Judeus Gregos quiseram-no matar.

     Mas houve uma outra razão porque Deus não queria que ele voltasse ainda para Jerusalém, e é isso que ele alude na passagem acima citada da carta aos Gálatas. A sua ida a Jerusalém nessa altura teria sido nociva e prejudicial à sua futura influência e utilidade ao colocar em questão a autoridade original e não derivada do seu apostolado. Teria sido dito que ele estava sujeito aos doze e que ele recebera deles o seu ministério e mensagem, quando de facto foi o próprio Senhor Jesus Cristo que o investiu com a autoridade apostólica plenária inteiramente aparte dos doze, de modo a que ele não fosse uma insignificância inferior aos principais apóstolos.

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