22-02-2024 - Missionário na Ucrânia diz que “perdição espiritual” é o maior problema do país
Missionário Mike Domke distribuindo pacotes de alimentos pessoas em Kozelets, na Ucrânia (Foto: Reprodução/IMB)
Michael Domke serviu na Ucrânia por 15 anos no International Mission Board. Ele afirma que em tempos de grande necessidade e desespero, ficou evidente que o maior problema do mundo não são a guerra ou a fome. É a perda espiritual. Recentemente, ele conta que testemunhou pessoas a juntar-se do lado de fora de uma igreja enquanto sirenes de ataque aéreo soavam na Ucrânia.
“A igreja não era um abrigo antiaéreo. Não estavam a distribuir alimentos. Nem era domingo. As pessoas aguardavam na fila para ouvir sobre a esperança de Jesus Cristo! A plantação de igrejas no meio da guerra apresenta desafios físicos distintos em comparação com tempos de paz”, afirma ele.
Nesse sentido, entre esses desafios, Domke descreve colchões empilhados nos corredores de um prédio, onde um pastor oferece conforto no meio de um ataque. Bancos de igreja empurrados contra as paredes para dar espaço a pessoas cujas casas foram destruídas. Um carro perfurado por balas carregado de suprimentos atravessando um território ocupado.
“No entanto, descobri que a plantação de igrejas ainda se resume a crentes que estão firmemente presentes entre os perdidos e se unem a Deus na Sua obra. Ao observar a Ucrânia, não consigo deixar de pensar como Deus trabalha por meio da generosidade das suas doações. Por mais de uma década, as suas doações permitiram-nos discipular e treinar uma geração de plantadores de igrejas na Ucrânia”, conta.
Crescimento o Meio da Guerra
Desse modo, ele diz que assim que começaram a perceber sinais de uma multiplicação do ADN da igreja, a guerra intensificou-se, e eles evacuaram para outro país. Deixando tudo para trás, estavam devastados. No entanto, lá estava a igreja que ajuda. O seu apoio não apenas os levou para um local seguro, mas também facultou aconselhamento para o trauma.
“Saímos da Ucrânia, mas Deus não nos pediu para deixar esse ministério. Na verdade, vimo-lo crescer, primeiro através do comprometimento digital com nossa rede de plantadores de igrejas e, em seguida, com viagens à Ucrânia. O ADN da plantação de igrejas ensinado antes da guerra brotou e cresceu. Pastores locais e crentes anunciaram as Boas Notícias de Jesus Cristo a muitas pessoas”, revela.
Por fim, Domke conta que uma igreja que estava prestes a fechar agora tem mais de 300 adoradores e plantou outra igreja. Da mesma forma, há inúmeros novos grupos a reunir-se, além de muitas novas igrejas.
in Baptis Press
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