18-04-2022 - Facebook volta atrás após excluir páginas de ministérios cristãos

O Facebook restaurou duas páginas de ministérios cristãos, após serem removidas da plataforma. Entre os dias 2 a 8 de fevereiro, os ministérios Help 4 Families e Living Stone Ministries não conseguiram aceder às suas contas, por terem sido removidas sem notificação.
Segundo Denise Shick, diretora dos dois ministérios, que ajudam pessoas que lutam contra a homessexualidade a fim de viver conforme a ética sexual cristã, a empresa de Mark Zuckerberg excluiu as páginas a pedido de militantes LGBT.
Denise afirmou que a remoção aconteceu após um relatório da Global Project Against Hate and Extremism (GPAHE) [Projeto Global Contra o Ódio e o Extremismo] citar a Help 4 Families e a Living Stone Ministries numa lista de grupos, considerados controversos por oferecer apoio a pessoas que lutam contra atrações indesejadas pelo mesmo sexo.
O GPAHE tem pressionado as empresas de redes sociais, como o Facebook, a banir essas organizações, muitas delas cristãs, das suas plataformas.
O relatório do grupo LGBT reconheceu que os dois ministérios proporcionam “lugares seguros para indivíduos e famílias compartilharem abertamente a sua dor sobre a homossexualidade e o transgenerismo”. Porém, o GPAHE argumentou que os ministérios promovem a “terapia de conversão” e uma “grave violação de direitos”, e por isso, devem ser banidos do Facebook.
“Se estamos a oferecer lugares seguros para compartilhar abertamente, como isso é odioso ou extremista?”, questionou Denise. “Oferecemos oportunidades para as pessoas compartilharem as suas lutas sem condenação. Essa é a definição de amor e aceitação”, declarou ela.
Para a diretora dos ministérios, a gigante das redes sociais não acredita mais no direito à liberdade de expressão sem censura. “Por mais de 200 anos, as pessoas nos EUA eram livres para ter crenças diferentes e falar sobre elas sem censura”, disse Denise, observando que isso mudou devido à militância de ativistas LGBT.
No dia 8 de fevereiro, um funcionário do Facebook afirmou ao The Christian Post que as páginas das organizações cristãs foram “removidas incorretamente e foram restauradas”.
Em 2020, o Facebook também removeu a página da Restored Hope Network (RHN), uma rede de ministérios que oferecem aconselhamento pastoral a pessoas que desejam deixar o estilo de vida LGBT.
De acordo com Anne Paulk, diretora executiva da RHN, as ações do Facebook são discriminatórias e configuram censura. “Esse movimento para silenciar visões leva diretamente ao totalitarismo, controlo do discurso e criminalização do discurso impopular de qualquer tipo”, avaliou Anne.
E acrescentou: “É preciso coragem para combater essas demandas, para resistir à cultura do cancelamento, falar apesar das pressões e resultados que ninguém gosta. Nós, da Restored Hope Network, continuaremos a falar a verdade gentilmente”, afirmou ela.
- in The Christian Post
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