Fenómeno Harry Potter e os Jovens Cristãos
A caixa registradora não pára de trabalhar neste fim de semana depois do lançamento do sétimo e último livro da série Harry Potter.
Este livro está a caminho de tornar-se o livro com venda mais rápida da história. A autora J.K. Rowling já tem o recorde com o sexto livro da série, e os primeiros números da Grã-Bretanha sugerem que "Harry Potter e as Relíquias da Morte" baterá a marca.
Uma porta-voz da Bloomsbury, editora britânica do livro, afirmou, segundo o jornal Observer, que as vendas no país podem ter atingido três milhões de cópias nas primeiras 24 horas, acima das duas milhões de "Harry Potter e o Enigma do Príncipe".
As livrarias Waterstone's venderam 100 mil livros em duas horas. A rival WH Smith vendeu 15 livros por segundo na Grã-Bretanha na primeira noite depois do lançamento, passando o recorde do volume anterior de Potter, que atingiu 13 cópias por segundo.
A livraria da internet Amazon. com recebeu 2,2 milhões de pedidos antecipados do sétimo livro, 47 por cento acima do livro número seis.
A editora norte-americana Scholastic ainda não divulgou suas estatísticas. Em 2005, vendeu 6,9 milhões de cópias de "O Enigma do Príncipe" nas primeiras 24 horas.
Vários distribuidores disponibilizaram as suas estatísticas o que leva a supor que este sétimo volume, «Harry Potter e as Relíquias da Morte» bata todos os recordes.
Harry Potter é um fenómeno que os livreiros nunca viram antes e dificilmente voltarão a ver. Este pode vir a ser o livro que mais rapidamente se vendeu desde o tempo de Gutenberg.
EM PORTUGAL
E Portugal não foi excepção. Miúdos e graúdos encheram as lojas Fnac do País, muitos vestidos a rigor. No Centro Colombo, em Lisboa, que preparou mesmo um pequeno espectáculo de magia, centenas – alguns à espera desde a manhã de sexta-feira – acorreram a comprar o livro e, nos primeiros 30 minutos, voaram das prateleiras mil exemplares da edição infantil. Em todo o País, hora e meia bastou para se venderem três mil livros.
Os seis anteriores volumes da saga venderam mais de 300 milhões de exemplares em todo o mundo, foram traduzidos em mais de 60 línguas e estiveram na base de cinco adaptações para o cinema.
Em Portugal, os seis livros venderam 1,3 milhões de cópias, segundo dados da Editorial Presença, que ainda não decidiu qual será o título português deste último volume da saga, cuja versão está prevista para Outubro.
HARRY POTTER e os CRISTÃOS
A leitura ou visualização em filme desta série é algo que muitos pais Cristãos terão dificuldade em evitar que os seus filhos acedam, face ao fenómeno da globalização e à força da mediatização do livro.
Pensamos que a melhor forma dos pais protegerem os seus filhos não é proibi-los, mas facultar-lhes-lhes uma boa preparação espiritual semelhante à que Daniel recebeu.
Sabemos que a grande questão com que os pais se confrontam é: "Os meus filhos ... lerem novelas sobre bruxos e feiticeiros?"
É evidente e óbvio que não recomendamos que as crianças e jovens leiam este tipo de livros, no entanto, reconhecemos que os miúdos não vão ficar alheios à sua existência ao ouvirem os seus colegas falarem do fenómeno e serão, decerto, tentados a lê-los.
Por isso dizemos que é muito importante que preparemos espiritualmente os nossos filhos e os ensinemos a discernir, para que não se afundem no oceano da influência do mundo Harry Potter.
A história bíblica do profeta Daniel, deve ser aqui muito ajudadora. Lembremo-nos que ele estudou a língua e a literatura da cultura pagã numa escola que era dirigida por mágicos, astrólogos, adivinhos e bruxos. Mas notemos que a sua profunda devoção a Deus não permitiu que ele fosse contaminado.
Deus colocou Daniel em Babilónia para ser luz no meio das trevas - e ele foi. Do mesmo modo devemos ajudar os nossos filhos para que nesta Babilónia dos nossos dias sejam autênticos "Danieis". Daniel não se intimidou com as crenças das pessoas do mundo onde ele vivia. Ele usou o conhecimento que tinha da literatura pagã, associado ao fortíssimno conhecimento que tinhas das Escrituras, para revelar o Deus vivo e verdadeiro.
Precisamos de fazer o mesmo com as pessoas da nossa geração.