Apenas um Membro
O leitor sabe quantos membros há nessa grande organização denominada Igreja Católica Romana? Apenas um! É verdade; apenas um membro; isto se pensarmos no conceito geralmente aceite de qualidade de membro numa organização. Os membros têm individualmente voz nas questões inerentes à organização a que pertencem.
Decerto que não denominaremos de membros aos reclusos de uma penitenciária, pois não têm voz na sua direcção e governo, nem possuem direito de voto. Ora os “membros” da Igreja Católica Romana não têm voz no governo e direcção da Igreja. Não podem escolher os sacerdotes da sua preferência, não podem destituir um sacerdote com que não estejam satisfeitos, não têm voto em questões espirituais, não podendo sequer escolher o que crer – é-lhes dito pela Igreja no que devem de crer.
Antes de 1950 os Católicos Romanos e os seus sacerdotes podiam crer ou negar que Maria, a mãe de Jesus, ascendeu corporalmente ao céu, no término da sua vida terreal. Contudo, no dia 1 de Novembro de 1950 o Papa proclamou a ascensão corpórea de Maria como um dogma da Igreja, e desde essa data a negação da ascensão ou “assunção”, de Maria ao céu é tida como culpa de heresia e motivo de excomunhão e condenação ao inferno para sempre.
Os Católicos não têm qualquer voz, ou voto, no governo e direcção da Igreja – e têm de ter cuidado em não se expressarem com demasiada liberdade sobre qualquer doutrina que tenha já sido “estabelecida” pela Igreja – ou seja, pelo Papa.
Até os Cardeais e Arcebispos de Roma se encontram servilmente sujeitos ao Papa. Talvez o leitor objecte com o facto de os Bispos do Concílio Vaticano II , em Roma, terem votado sobre questões muito importantes. Sim, mas os seus votos não tiveram qualquer valor, excepto como informação para o Papa saber a posição da maioria sobre as diversas questões em aberto. Eles não decidiram nada. Na última sessão do Concílio nem sequer foi dito aos Bispos o que estes podiam ou não votar. O Papa não permitiu que discutissem o controlo da natalidade ou votassem sobre a questão da liberdade religiosa. E depois do Concílio ter rejeitado o título Mariano, Mãe da Igreja, por razões ecuménicas, o Papa serviu-se da sua autoridade papal para anular tal decisão.
Mas não é verdade que os últimos Papas têm tornado claro que os Bispos têm que doravante participar numa parte maior das responsabilidades do Papa? Sim, das suas responsabilidades, não porém da sua autoridade. O papa, como suposto Vigário de Cristo na terra, é a única voz autoritária, o único “membro com direito de pleno voto” da Igreja Católica Romana.
Até o decreto sobre a colegialidade dos Bispos, concordada pelo Concílio, afirma: “O poder supremo do Papa sobre todos, tanto pastores como fieis, permanece intacto e intocável ... O Pontífice Romano tem pleno poder supremo e universal sobre a Igreja. E ele tem sempre toda a liberdade para exercer este poder”.
É claro que isto envolve o significado do ecumenismo, como usado pela Igreja Católica, pois o Concílio Vaticano II foi proclamado um “Concílio Ecuménico”. Os Protestantes ecuménicos procuram unir todos os que “crêem em Cristo”, quaisquer quer que sejam as diferenças doutrinais e práticas. Mas o movimento ecuménico na Igreja Romana vai ainda mais longe ao pretender acolher todas as fés no aprisco Católico Romano e sob a autoridade do Papa.
O Cardeal Agostinho Bea, Presidente do Secretariado do Vaticano Para a Promoção da Unidade Cristã”, disse:
“A Igreja Católica Romana seria gravemente incompreendida se se concluísse que a sua presente aventura e abertura ecuménica significa que ela está disposta a reexaminar quaisquer das suas posições dogmáticas. A Igreja está disposta, sim, mas para tomar a responsabilidade duma apresentação mais imaginativa e contemporânea destas posições firmes e inabaláveis”.
Que é que disse que a Igreja Católica tem mudado? Ela é a mesmíssima de sempre!
Não, não há nenhuma mudança básica na doutrina ou aspirações da Igreja de Roma, e ela continua a ter um único membro votante – apenas um!
Antes de 1950 os Católicos Romanos e os seus sacerdotes podiam crer ou negar que Maria, a mãe de Jesus, ascendeu corporalmente ao céu, no término da sua vida terreal. Contudo, no dia 1 de Novembro de 1950 o Papa proclamou a ascensão corpórea de Maria como um dogma da Igreja, e desde essa data a negação da ascensão ou “assunção”, de Maria ao céu é tida como culpa de heresia e motivo de excomunhão e condenação ao inferno para sempre.
Os Católicos não têm qualquer voz, ou voto, no governo e direcção da Igreja – e têm de ter cuidado em não se expressarem com demasiada liberdade sobre qualquer doutrina que tenha já sido “estabelecida” pela Igreja – ou seja, pelo Papa.
Até os Cardeais e Arcebispos de Roma se encontram servilmente sujeitos ao Papa. Talvez o leitor objecte com o facto de os Bispos do Concílio Vaticano II , em Roma, terem votado sobre questões muito importantes. Sim, mas os seus votos não tiveram qualquer valor, excepto como informação para o Papa saber a posição da maioria sobre as diversas questões em aberto. Eles não decidiram nada. Na última sessão do Concílio nem sequer foi dito aos Bispos o que estes podiam ou não votar. O Papa não permitiu que discutissem o controlo da natalidade ou votassem sobre a questão da liberdade religiosa. E depois do Concílio ter rejeitado o título Mariano, Mãe da Igreja, por razões ecuménicas, o Papa serviu-se da sua autoridade papal para anular tal decisão.
Mas não é verdade que os últimos Papas têm tornado claro que os Bispos têm que doravante participar numa parte maior das responsabilidades do Papa? Sim, das suas responsabilidades, não porém da sua autoridade. O papa, como suposto Vigário de Cristo na terra, é a única voz autoritária, o único “membro com direito de pleno voto” da Igreja Católica Romana.
Até o decreto sobre a colegialidade dos Bispos, concordada pelo Concílio, afirma: “O poder supremo do Papa sobre todos, tanto pastores como fieis, permanece intacto e intocável ... O Pontífice Romano tem pleno poder supremo e universal sobre a Igreja. E ele tem sempre toda a liberdade para exercer este poder”.
É claro que isto envolve o significado do ecumenismo, como usado pela Igreja Católica, pois o Concílio Vaticano II foi proclamado um “Concílio Ecuménico”. Os Protestantes ecuménicos procuram unir todos os que “crêem em Cristo”, quaisquer quer que sejam as diferenças doutrinais e práticas. Mas o movimento ecuménico na Igreja Romana vai ainda mais longe ao pretender acolher todas as fés no aprisco Católico Romano e sob a autoridade do Papa.
O Cardeal Agostinho Bea, Presidente do Secretariado do Vaticano Para a Promoção da Unidade Cristã”, disse:
“A Igreja Católica Romana seria gravemente incompreendida se se concluísse que a sua presente aventura e abertura ecuménica significa que ela está disposta a reexaminar quaisquer das suas posições dogmáticas. A Igreja está disposta, sim, mas para tomar a responsabilidade duma apresentação mais imaginativa e contemporânea destas posições firmes e inabaláveis”.
Que é que disse que a Igreja Católica tem mudado? Ela é a mesmíssima de sempre!
Não, não há nenhuma mudança básica na doutrina ou aspirações da Igreja de Roma, e ela continua a ter um único membro votante – apenas um!
- C.R.S.