O Verdadeiro Católico
Na Enciclopédia Católica, a a definição do termo “católico” começa assim: “A palavra católico (katholikos de katholou - em todo o todo, isto é, universal) ocorre nos clássicos gregos. Concordamos que o termo católico significa simplesmente “universal”. Na igreja primitiva, a terminologia Igreja Católica era usada pelos Cristãos para distinguir a verdadeira Igreja daqueles que sustentavam os ensinamentos heréticos do gnosticismo e do panteísmo. A verdadeira Igreja é composta por todos aqueles, independentemente da sua raça, sexo, denominação ou outra afiliação religiosa, depositam a sua fé na obra consumada de Cristo (Efésios 1:12,13), no facto de que Ele morreu pelos seus pecados, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia (1 Cor. 15:1-4). A verdadeira Igreja é chamada de Corpo de Cristo (Efésios 1:22,23; Colossenses 1:18).
A Igreja Católica Romana, como a conhecemos, tecnicamente não surgiu antes de 325 D.C., durante o reinado de Constantino, o governante do Império Romano na época. Ele adotou o Cristianismo como a religião oficial do império e adotou todas as armadilhas que acabaram por vir com ele. Embora Roma se tenha apresentado sempre como a “verdadeira Igreja”, que é universal, o próprio título de Igreja Católica Romana é uma contradição de termos. Romano é um “termo específico e regional”, referindo-se àqueles que se alinham com seus ensinamentos doentios e com o seu papa, enquanto o termo católico significa universal. Na realidade, são os "protestantes" que acreditam que a Igreja, o Corpo de Cristo, é católica ou universal. Esta Igreja universal incluiria os católicos romanos que tão-somente colocassem a sua fé na obra consumada de Cristo, e não em obras ou na igreja organizada.
Roma sempre indicou que as crenças do protestantismo é algo relativamente novo. Afirma que são apenas frutos da Reforma, o que está longe de ser o caso. Certamente concordamos que os reformadores foram usados pelo Senhor para confrontar as indiscrições e erros absolutos da igreja organizada dos seus dias e para encorajar os crentes a retornarem às Escrituras como sua autoridade final. Os reformadores, para seu crédito, estavam simplesmente a voltar ao Cristianismo bíblico. Essencialmente, as crenças dos reformadores eram as mesmas dos primeiros Cristãos durante os três primeiros séculos do Cristianismo. Alguns desses ensinamentos incluem a autoridade única das Escrituras, a justificação apenas pela graça por meio da fé somente na obra consumada de Cristo, o facto de haver apenas “um só Mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus”, e assim por diante. Nós sustentamos que essas doutrinas estão entre os fundamentos da fé.
por Paul M. Sadler