A minha fé é muito pequena?
Apesar de Billy Graham já ter sido promovido à glória (07NOV1918-21FEV2018), continuaremos a publicar as suas Perguntas/Respostas - novas e em arquivo.
Pergunta: Cada parte de mim crê em Deus. Sei que Ele cuida de mim e ouve as minhas orações. Mas Ele parece silencioso e distante. Sei que Ele não está, mas não O sinto a agir na minha vida. Há um propósito nisto – a minha fé é demasiado pequena? – G.S.
Resposta: Ao nível natural, tendemos a negligenciar o privilégio da oração até depararmos com algum tipo de sofrimento ou dificuldade. Muitas vezes precisamos de ser levados à verdadeira oração pelas circunstâncias que nos rodeiam.
O grande evangelista Dwight L. Moody gostava de salientar que existem três tipos de fé em Jesus Cristo: a fé lutadora, que é como um homem que se debate e tem medo em águas profundas; a fé apegada, que é como um homem pendurado na lateral de um barco; e a fé repousante, a fé do homem seguro dentro do barco – forte e seguro o suficiente para estender a mão para ajudar outra pessoa.
Este é o tipo de fé que devemos desejar e pela qual devemos orar a fim de sermos eficazes como Cristãos. Porque é que o desânimo leva ao sofrimento? Uma das coisas que resulta das lutas da vida é aprendermos a ter paciência e confiança.
Estas palavras foram encontradas escritas na parede de uma cela de prisão na Europa: “Creio no sol mesmo quando não brilha. Creio no amor mesmo quando não o sinto. Creio em Deus mesmo quando Ele está em silêncio.”
Às vezes Deus parece demasiado parado! No entanto, quando vemos a forma como Ele trabalha em vidas aprisionadas por muros ou circunstâncias, quando ouvimos como a fé pode brilhar através da incerteza, começamos a vislumbrar o fruto da paciência que pode surgir da experiência do sofrimento. Oremos pela força de Deus; saibamos que a Sua luz brilha por detrás das nuvens e que as nossas vidas estão nas Suas mãos.
- Billy Graham