O preço que pagamos pela mudança não será demasiado alto?
Apesar de Billy Graham já ter sido promovido à glória (07NOV1918-21FEV2018), continuaremos a publicar as suas Perguntas/Respostas - novas e em arquivo.
Pergunta: Quase todos os dias há um artigo sobre como a comunicação social mudou a sociedade e também mudou o universo da igreja. Suponho que algumas das mudanças sejam boas, mas o preço a pagar não é demasiado elevado? – D. W.
Resposta: Com a popularidade dos dispositivos digitais, as pessoas podem movimentar-se com facilidade e rapidez. O significado de mobilidade foi redefinido. Nos últimos anos, a maioria das pessoas trabalhava num emprego de oito horas, muitas tinham que “picar o ponto” e eram obrigadas a trabalhar o dia inteiro (ou em turnos noturnos) sob escrutínio e supervisão. A sociedade acostumou-se a um estilo de vida descontraído e com pouca estrutura. Hoje as pessoas fazem reuniões em cafés, em parques ou andando pela rua. As pessoas andam sozinhas pelos shoppings, mas continuam o que parece ser uma conversa unilateral; poreém, com fones de ouvido difíceis de ver, estão realmente a realizar negócios fora do escritório e em roupa casual. É difícil distinguir entre quem trabalha ou está de férias.
Os jovens, em particular, estão desligados “do que costumava ser”. A cultura vibra stress resultando no aumento da ansiedade. Muito disso pode ser atribuído à pressão dos colegas, algo que não se fala mais, mas ainda sendo uma forte atração emocional – não apenas para jovens, mas também para adultos.
Uma teoria popular é o “individualismo”. No entanto, as pessoas praticam a mais rígida conformidade no vestir, no falar, nas atitudes morais e no pensamento. Muitos seguem a moda em detrimento da modéstia. A conformidade pode ser boa, mas também pode ser muito perigosa. A Bíblia diz: “… não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento …” (Romanos 12:2). Devemos pedir ao Senhor que nos guie nas nossas decisões diárias e O honre em todas as coisas.
- Billy Graham
(Esta coluna baseia-se nas palavras e escritos do saudoso Billy Graham.)