16-09-08 - A Existência histórica de Jesus Cristo é inquestionável, afirmam especialistas

De Paulo a Tácito
Começamos, no Novo Testamento, com as cartas do Apóstolo Paulo, escritas entre 20 anos e 30 anos após a crucificação do pregador de Nazaré. Cerca de 40 anos depois da morte de Jesus, surge o Evangelho de Marcos, o mais antigo da Bíblia; antes que o Século I terminasse, os demais Evangelhos alcançaram a forma que conhecemos hoje. A distância temporal, em todos esses casos, é mais ou menos a mesma que separava o historiador Heródoto da época da guerra entre gregos e persas, que aconteceu entre 490 a.C. e 479 a.C. – e ninguém anda por aí a dizer que Heródoto inventou Leónidas, o rei de Esparta.
Outra fonte crucial é Flávio Josefo, autor da obra "Antiguidades Judaicas", também do Século I. No texto de Josefo, que era bastante neutro: Jesus seria um “mestre”, responsável por “feitos extraordinários”, crucificado a mando de Pilatos, cujos seguidores ainda existiam, apesar disso. Duas décadas depois, o historiador romano Tácito conta a mesma história básica, precisando que Jesus tinha morrido na época de Pilatos e do imperador Tibério (duas referências que coincidem com o Novo Testamento).
Estes dados comprovam a historicidade de Jesus.