04-09-08 - Livros infantis liberais causam polémica na Suécia
Duas editoras de livros infantis estão a provocar um debate na Suécia com uma série de novas publicações que desafiam os conceitos tradicionais de família e os papeis normalmente atribuídos a rapazes e raparigas.
Nos livros, os rapazes usam sandálias cor-de-rosa, as raparigas querem ser bombeiros e cientistas quando crescerem, e o pai não é necessariamente quem sai para trabalhar enquanto a mãe fica em casa a cuidar das refeições.
O nosso objectivo é dar às crianças a liberdade de criar a sua própria identidade, sem padrões pré-concebidos e sem preconceitos de sexo, raça e sexualidade", disse à BBC Brasil a escritora Karin Salmson, co-fundadora da editora Vilda.
Nestas novas colecções infantis, as crianças também podem ter dois pais ou duas mães - casais do mesmo sexo aparecem em vários livros -, ou serem filhos de mães solteiras.
"Famílias com pais gays, mães solteiras e crianças adoptadas também são famílias normais. Temos várias assim na Suécia, mas esta realidade não está reflectida nos livros infantis. Mostrá-las em histórias nas quais o enredo não é simplesmente sobre famílias gays ou mães solteiras demonstra que essas famílias existem, que são normais e que precisam de ser aceitas", enfatiza Karin Salmson, que acaba de lançar uma colecção de seis livros infantis.
Sapatos cor-de-rosa
No livro Magic, Cilla&Baby, de Eva Lundgren, o rapaz Kasper é ruim de bola e o garoto Olle gosta de se maquilhar, enquanto a rapariga Inger é famosa pelos seus golos no hóquei e a amiga Ellinor passa os dias a tocar guitarra eléctrica. Em Sandaler (Sandálias), o personagem Imannuel é um rapaz que adora os seus sapatos cor-de-rosa.
"Queremos quebrar as regras rígidas que determinam o que um rapaz e uma rapariga devem ser ou fazer, e ampliar os horizontes da criança", acrescenta a co-fundadora da editora Vilda, que é casada e tem três filhos.
A Vilda e outra editora menor, chamada Olika, foram lançadas no ano passado com a meta declarada de promover os valores liberais da Suécia entre a nova geração.
A filosofia das editoras reflecte em grande parte as atitudes na Suécia, considerado um dos países mais avançados e liberais em questões de igualdade sexual e direitos de minorias. Mas alguns críticos estão questionar os métodos adoptados pela Vilda e a Olika.
Um dos ilustradores da Olika, Per Gustavsson, criticou publicamente a solicitação da editora para mudar a cor da camiseta de uma menina, que na ilustração original era cor-de-rosa.
Comentário:
A ideia da confusão dos sexos provém do Inferno, como se pode ver em Apocalipse 9:2,3,7,8: “E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço,… E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra;… e os seus rostos eram como rostos de homens. E tinham cabelos como cabelos de mulheres …” .
“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Isaías 5:20).
“Deveras o Meu povo está louco, já não Me conhece; são filhos néscios, e não entendidos; são sábios para fazer mal, mas não sabem fazer o bem” (Jeremias 4:22).
“Os que dão mal pelo bem são meus adversários, porquanto eu sigo o que é bom” (Salmos 38:20).