12-SET-07 - Poligamia, porque não?
No meio de tantos modelos familiares, que nos querem impor e legalizar, porque não a poligamia, tradicional noutras culturas, como a muçulmana, em invasão progressiva e a querer dominar o Ocidente?
Nesta Europa, dita cristã, é cada vez mais frequente, um qualquer imigrantezinho do Malawi ou Senegal, mandar vir a segunda esposa, até como sinal externo de êxito económico e social, que lhe permite tal luxo, e legalmente como é?
Senhores legisladores tolerantes, permissivos, condescendentes e solidários, abram os olhos enquanto é tempo!
A concepção original, judaico-cristã, do casamento, está hoje muito baralhada entre nós, mas nada tem a ver com submissão e ausência da dignidade feminina, como é evidente na poligamia.
Na Itália, foi redigida uma “Carta de Valores”, que todos os imigrantes têm de respeitar, e quanto à poligamia, é simplesmente proibida, por a considerar contrária aos direitos da mulher.
O problema é que estes imigrantes, estão depois a observar no Ocidente, outros modelos familiares e completamente contraditórios, como no caso do Canadá em que este ano, um tribunal, declarou oficialmente, um menino de cinco anos, com um pai e duas mães, na base duas lésbicas casadas.
Este mesmo tribunal, em 2003, já tinha declarado inconstitucional, a tradicional definição de matrimónio, como “união dum homem com uma mulher”, sentença que abriu caminho para a legalização do casamento homossexual.
Se já não importa nem o sexo nem o número, porque não várias esposas para o mesmo marido, aliás tradicional noutra culturas, coisa que não acontece com o casamento homossexual?
O terreno já anda a ser preparado, como por exemplo, através duma telenovela nos EUA, que explora o mundo da poligamia, com uma família atípica dum homem com duas esposas e sete filhos, e tudo bem, com elogios da crítica, em vez dos dois “cowboys” do filme “Brokeback Mountain”, três mulheres para o mesmo homem, e qual é o problema, somos tolerantes ou não somos tolerantes?
A pouco e pouco, libertos dos velhos “tabus” impostos pelo Cristianismo, gritam os liberais, entremos no caminho largo de novas opções e fórmulas de matrimónio, há muito vigentes em países tão modernos e pioneiros, como a Somália ou o Afeganistão.
Quem semeia ventos, colhe tempestades, veremos como vão fechar a porta.
E que diz a Igreja? A porta está sempre aberta, mas os que ficarem, sabem o caminho, a conduta e os critérios, “não será assim entre vós”.