25-02-08 - A norma é os Filhos viverem com Pai e Mãe
A maioria dos filhos na América ainda vive numa família tradicional (em Portugal também), relatou o U.S. Census Bureau Quarta-feira.
Dos 73 milhões de crianças na nação, 6 em 10 viviam com ambos os seus pais biológicos, a maior parte dos quais são casados. Cerca de 7 em 10 crianças viviam com dois pais e dois terços viviam com pais casados, segundo o último relatório, baseado em pesquisas de 2004.
Ainda assim, 1 em 4 filhos com idade inferior a 18 anos vivia com somente um dos pais, residindo a maioria (78.7%) com as suas mães biológicas não casadas.
A análise foi encorajadora para os grupos pró-família, que têm estado a batalhar para preservar as famílias onde os filhos crescem em lares com ambos os pais.
“As pessoas têm consciência do valor de se dar às crianças uma mãe e um pai,” disse Glenn Stanton, director de estudos de formação da família global da Focus on the Family. “Nós precisamos de compreender que essa é a norma, que é a esmagadora maioria e não a minoria.
"Isto deve encorajar muito a maioria de pessoas que tenta fazer com que os seus casamentos e os seus relacionamentos parentais funcionem.”
Apesar disso, quase 4% de crianças viviam com nenhum dos pais, embora metade destas crianças estivesse a viver com os seus avós.
A percentagem de crianças que vive em lares com ambos os pais variavam entre os diferentes grupos raciais. Só 38% das crianças negras viviam com ambos os pais, uma proporção muito inferior à das crianças brancas não-Hispânicas (78%), Asiáticas (87%), e Hispânicas (68%).
Para as crianças Hispânicas, o relatório infere que a imigração entre os Hispânicos pode afectar a espécie de lar em que crescem. É sugerido que as famílias que arranjam casa aos seus familiares e amigos imigrantes afectam os dados.
O relatório "Plano para a Provisão de Vida: 2004" também mostra que cerca de 3.7 milhões de crianças estão a viver com famílias em regime de coabitação, com um pai biológico e um parceiro não casado.
A percentagem de crianças brancas não-Hispânicas (5%) e crianças Hispânicas que viviam com um pai em regime de coabitação não eram estatisticamente diferentes da percentagem de crianças negras (6%) que viviam com um pai em regime de coabitação, segundo o relatório.
Jenny Tyree, analista do casamento para a Focus on the Family Action, disse que o número de crianças que vivem em famílias em regime de coabitação era deprimente.
“Os estudos de investigação continuam a mostrar que estas crianças têm uma saúde emocional mais pobre e estão em risco mais elevado de sofrerem abusos do que os seus pares em famílias casadas,” disse ela.
“O casamento continua a ser um dos maiores presentes que um pai pode dar a um filho.”
Os dados foram coligidos de Junho de 2004 a Setembro de 2004 no Escrutínio sobre Rendimentos e Programa de Participação.
Os pais são definidos neste relatório como a mãe ou o pai de uma criança que podem ser casados ou não, biológicos, padrastos/madrastas ou adoptivos.