05-12-07 - Federação Americana de Pediatras: É certo os pais darem surras
WASHINGTON, DC, 3 de Dezembro de 2007 (LifeSiteNews.com) — A Federação Americana de Pediatras (FAP), uma associação médica nacional de médicos e profissionais da área de saúde autorizados e especializados no cuidado de bebés, crianças e adolescentes, divulgou a sua posição oficial acerca do uso de surras por parte dos pais, bem no momento em que a assembleia legislativa de Massachusetts começa a considerar um projecto de lei que proíbe essa forma de disciplina por parte dos pais.Apesar de evidências científicas indicarem que castigos físicos razoáveis aplicados pelos pais são benéficos para os filhos, a ONU vem forçando as nações a que proibam os pais de usarem a surra como forma de disciplina. Essa interferência nos direitos dos pais é uma das questões que tem causado muito alarme acerca da Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças.
A FAP examinou com cuidado as pesquisas disponíveis acerca do castigo físico e conclui, na sua posição oficial sobre o assunto, que surras disciplinares aplicadas por pais podem ser eficientes quando utilizadas de modo apropriado. “É claro que os pais não devem apoiar-se exclusivamente em surras disciplinares para efectuar controlo sobre a conduta dos seus filhos”, diz a posição oficial recentemente divulgada. “A evidência indica que pode ser uma parte útil e necessária de um plano disciplinar bem-sucedido”.
O Dr. Den Trumbull, principal autor da declaração, explicou: “Quando uma criança desafia a instrução do pai ou da mãe, uma surra é uma das poucas opções que os pais podem considerar para corrigir a conduta errada”. O Dr. Trumbull acrescentou: “Dar uma surra pode ser mais adequado com crianças de 2 a 6 anos, e quando tipos mais brandos de correcção tiverem fracassado”.
A FAP criou um folheto para os pais intitulado “Recomendações para uso dos pais em surras disciplinares”. As recomendações aconselham que surras “só devem ser usadas quando a criança recebe pelo menos tanto incentivo e elogio por boa conduta quanto correcção por conduta problemática”. As recomendações também dizem que “formas mais brandas de disciplina, tais como correcção verbal, consequências lógicas e naturais, e pausas devem ser usadas inicialmente, seguidos por uma surra quando a desobediência persiste”.
“O pai ou a mãe não deve administrar uma surra quando sente vontade ou quando está fora de controlo”, adverte o documento, observando que “uma surra deve ser sempre motivada por amor, com o propósito de ensinar e corrigir, e não com o propósito de vingança ou retaliação”.
As recomendações também apresentam as idades em que as surras são adequadas. “Uma surra é imprópria antes dos 15 meses e é geralmente não necessária até depois de 18 meses. Será menos necessária depois dos 6 anos de idade e raramente será usada depois dos 10 anos de idade”, diz o documento.
Além da sua posição oficial, a FAP publicou uma análise extensa da literatura científica sobre o assunto de castigo físico e o seu uso na disciplina.
A Bíblia diz:
"O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama a seu tempo o castiga" (Provérbios 13:24).
"O que semear a perversidade segará males; e a vara da sua indignação falhará" (Provérbios 22:8).
"A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele" (Provérbios 22:15
"Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá" (Provérbios 23:13).
"Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno" (Provérbios 23:14).