23-10-2020 - Franklin Graham rebate Papa sobre união civil entre homossexuais: “Impensável à luz da Bíblia”
“Tentar normalizar a homossexualidade é dizer que as Sagradas Escrituras são falsas, que os nossos pecados realmente não importam e que podemos continuar a viver neles. Se isso fosse verdade, então a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo não teriam sido necessários. A cruz teria sido em vão. Ninguém tem o direito ou a autoridade de banalizar o sacrifício de Cristo em nosso nome”, alertou.
Franklin Graham rebateu as declarações do papa Francisco, que se mostrou favorável à união civil entre homossexuais, reprovando-as.
A declaração do papa Francisco e recentemente divulgada no novo documentário “Francesco”, na qual ele se mostrou favorável à união estável entre homossexuais tem gerado reações contrárias no meio Cristão de modo geral.
Frrancisco disse no seu depoimento para o documentário: “Os homossexuais têm direito de estar em uma família. Eles são filhos de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deve ser expulso ou infeliz por causa disso”.
“O que precisamos de criar é uma lei de união civil. Dessa forma eles são legalmente contemplados”, acrescentou o papa".
"Impensável à luz da Bíblia"
A resposta a tal declaração por parte de Franklin Graham, filho do falecido Billy Graham, atualmente presidente da Associação Evangelística Billy Graham e também da organização de ajuda humanitária ‘Bolsa do Samaritano’, não se fez esperar.
Graham foi enfático em apontar que o apoio de Francisco à união civil entre homossexuais está em desacordo com a Bíblia.
“Acho esses comentários do Papa impensáveis à luz da Palavra de Deus”, destacou Franklin num texto publicado na sua página oficial do Facebook. “A Bíblia ensina que quando Deus criou a humanidade, ‘Ele criou-os, macho e fêmea, e os abençoou...’ (Génesis 5:2)”.
“A primeira família consistia num marido e numa esposa, depois nos seus filhos, que é como Deus define a unidade social mais básica da sociedade, a família. A Bíblia deixa claro que Deus reprovava quando ‘as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão ...‘ (Romanos 1: 26-27)”, acrescentou.
O pregador ainda lembrou que ter um posicionamento bíblico sobre a questão não envolve intolerância e sim a expressão do amor de Deus, mas reafirmou que é preciso reconhecer o pecado para então enxergar a salvação.
“As Sagradas Escrituras são claras: o amor de Deus é totalmente inclusivo. Ele ama cada pessoa, sejam quais for as escolhas que tenhamos feito que sejam contrárias ao Seu padrão”, explicou.
“‘Todos pecaram …’ (Romanos 3:23) e isso inclui-me a mim. Mas as Boas Notícias são que Jesus Cristo veio à Terra para salvar os pecadores levando os nossos pecados sobre Si mesmo na cruz, onde sangrou e morreu, foi sepultado, e Deus O ressuscitou ao terceiro dia. Para que sejamos salvos, Deus requer que nos arrependamos de nossos pecados, o que significa que devemos nos afastar desses pecados, deixá-los para trás e colocar a nossa fé e confiança em Seu Filho, Jesus Cristo, que pagou a penalidade pelo pecado”, acrescentou.
Graham continuou o seu raciocínio, explicando qual é a gravidade de tentar normalizar a homossexualidade.
“Tentar normalizar a homossexualidade é dizer que as Sagradas Escrituras são falsas, que os nossos pecados realmente não importam e que podemos continuar a viver neles. Se isso fosse verdade, então a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo não teriam sido necessários. A cruz teria sido em vão. Ninguém tem o direito ou a autoridade de banalizar o sacrifício de Cristo em nosso nome”, alertou.
“Sim, Deus deixa claro que nos ama e deseja que sejamos parte de sua família, mas também nos diz como isso pode acontecer". A Bíblia diz que para uma pessoa se tornar filho de Deus tem que crer em Cristo como seu Salvador, pois está escrito: "Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus" (Gálatas 3:26).
Reação católica
Um arcebispo católico também respondeu às declarações de Francisco, destacando que as palavras do papa parecem revelar uma intenção separatista.
“Jorge Mario Bergoglio [papa Francisco] está a tentar forçar alguns cardeais e bispos a se separarem da comunhão com ele, obtendo como resultado não o seu próprio depoimento por heresia, mas a expulsão dos católicos que desejam permanecer fiéis ao perene Magistério da Igreja. Essa armadilha teria o propósito — nas supostas intenções de Bergoglio e seu “círculo mágico” — de consolidar o seu próprio poder dentro de uma Igreja que seria apenas nominalmente ‘católica’, mas na realidade seria herética e cismática”, disse o arcebispo Carlo Maria Viganò..
“Esse engano conta com o apoio da elite globalista, da grande media e do lobby LGBT, ao qual muitos clérigos, bispos e cardeais não são estranhos”, acrescentou.
Viganò alertou também que os bispos que se pronunciassem contra o papa poderiam estar “se arriscando”, podendo sofrer ações judiciais ou perdendo os seus cargos na igreja.
“Um pronunciamento dos bispos contra Bergoglio em uma questão como a homossexualidade poderia levar a autoridade civil a processá-los criminalmente, com a aprovação do Vaticano”, alertou.
- in Life Site News
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