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Servindo entusiasticamente,
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Testemunhos

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Breve testemunho acerca de como se converteu a Cristo e de como tem sido a sua vida ao Seu lado.

José Jacinto Carvalho

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04-04-11 - Vídeos sobre os Illuminati viram febre, mas estão repletos de equívocos

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     Segundo matéria no site da CPAD, os vídeos misturam verdades com mentiras e popularizaram-se no meio evangélico. 


     Confira abaixo a íntegra da matéria que no site da CPAD está disponível apenas para assinantes:


     Misturando verdades com mentiras, boatos com factos, eles acabaram por se popularizar entre crentes.

     Nos últimos meses, tem-se popularizado no meio evangélico uma série de vídeos acerca do projecto de governo mundial profetizado pela Bíblia para o final dos tempos e que já estaria em andamento no mundo. (Nós nunca embarcámos nesta ficção, e referimos isso mesmo a muitos crentes que nos contactaram, lembrando-lhes que a profecia não pode estar a cumprir-se durante o período da dispensação da graça de Deus, uma vez que durante este período o relógio profético está parado). Esses vídeos, disponibilizados gratuitamente na grande rede de computadores, têm sido ultimamente reproduzidos de forma caseira por muitos crentes, tornando-se ainda mais populares. Porém, a sua escatologia, extremamente especulativa (E ERRADA – tem de ser dito preto no branco), mistura verdades com mentiras, boatos com factos, evidências com informações absolutamente equivocadas. Estamos falando dos vídeos acerca dos supostos Illuminati, e que já são uma verdadeira febre entre muitos crentes em toda a parte.

     Segundo esses vídeos, há décadas que um grupo de homens muito ricos domina o mundo, manipulando governos, a economia mundial, a produção dos alimentos e todas as notícias que lemos nos jornais ou vemos na TV e nos grandes sites de notícias da Internet. Esse grupo, dizem, chama-se Illuminati, uma entidade secreta que reúne homens poderosos desejosos de implantar na Terra um governo mundial. De acordo com os vídeos, são eles que teriam elegido de facto os últimos presidentes dos Estados Unidos, teriam “produzido a farsa” de que o homem foi à lua bem como a “farsa” dos atentados ao World Trade Center; (sic) e, ainda segundo eles, todas as igrejas evangélicas estariam praticamente envolvidas, consciente ou inconscientemente, pela Nova Ordem Mundial, ou seja, o governo mundial. Como dá para perceber, são enormes falácias, mas que acabam por enganar muitos, justamente porque essas mentiras são apresentadas nos vídeos ao lado de alguns factos, misturando verdade com ficção.

     Sobre o 11 de Setembro, por exemplo, a maluca teoria da conspiração sobre os atentados foi popularizada pelo livro L’Effroyable Imposture (2002), do jornalista e activista político de esquerda Thierry Meyssan. Com o lançamento do livro, a teoria de Meyssan espalhou-se na Internet, mas trata-se de uma tremenda fraude, cujos argumentos (muitos distorcidos logo à nascença) já foram todos respondidos um a um pelo FBI e pelo Departamento de Estado norte-americano, e em artigos tanto da imprensa dos EUA como da imprensa europeia, inclusive a francesa, mal o livro foi lançado. Envergonhados pela tese louca de Meyssan, jornalistas franceses também chegaram a escrever um livro rebatendo ponto a ponto a sua teoria, repleta de informações equivocadas. Desacreditado, Meyssan saiu da Europa e passou a morar na Síria, de onde trabalha fazendo matérias para uma revista semanal russa, a “Odnako”.


Os Illuminati existem?

     Para início de conversa, os Illuminati de facto nem sequer existem. Grupos como Illuminati, Golden Dawn (Aurora Dourada), Priorado de Sião e Templários já existiram, mas há muito tempo não existem mais. (É INCRÍVEL COMO MUITOS CRENTES PROFESSOS COMBATERAM DAN BROWN NO SEU LIVRO “O CÓDIGO DA VINCI” E AGORA O SANCIONAM COM ESTA CRENDICE!). O Priorado de Sião, que se dizia uma sociedade secreta fundada no século 11, foi, na verdade, criado em 1956 e se dissolveu no mesmo ano. Os Templários existiram de 1096 até 1312, quando o papa Clemente V resolveu dissolver a ordem. A sociedade ocultista e teosófica Aurora Dourada nasceu em 1880 e desfez-se em 1905. Actualmente, pequenos grupos, nascidos recentemente, alegam ser a continuação da ordem, mas nenhum tem realmente ligação directa com o original Aurora Dourada nem conseguiu ter a pequena influência que esse grupo tinha no final do século XIX na Inglaterra. O Iluminati, por sua vez, foi uma sociedade secreta criada na Alemanha em 1776 e extinguida em 1788, e caracterizada por seguir um iluminismo radical. Todas as teorias que colocam os Illuminati como tendo início antes dessa época ou como existindo até hoje tratam-se de lendas. O nome Illuminati só sobrevive hoje em minúsculos grupos de aficionados pela história do Illuminati original. Eles dizem-se herdeiros dos antigos Illuminati, mas não têm obviamente nenhuma ligação directa com o Illuminati original do século XVIII, e também nenhum desses grupos têm ligação entre si e muito menos exercem alguma influência significativa sobre a sociedade.

     Aliás, Illuminati, Golden Dawn e Priorado de Sião eram sociedades secretas antigas que não chegaram, nenhuma delas, a ter o poder de influência que a maçonaria, por exemplo, tinha pelo menos até o início do século XX. Hoje, Illuminati, Golden Dawn, Priorado de Sião e Templários só existem mesmo em romances policiais mirabolantes que rendem lucrativos roteiros de filmes de ficção, como O Códido Da Vinci, baseado na obra ficcional homónima do falacioso Dan Brown.

     Sérgio Pereira Couto, jornalista, historiador e escritor, considerado o maior especialista em sociedades secretas no Brasil, ressalta sobre os Illuminati que “páginas e mais páginas de Internet apresentam os esquemas mais malucos e os atribui ao grupo, incluindo ramificações e controle total de outras ordens”, e acrescenta que, desde o século XVIII, “muito se falou sobre essa ordem e pouco se provou”.

     Agora, o que é verdade, e já foi alvo de matéria do jornal Mensageiro da Paz, é que existem grupos que reúnem realmente homens poderosos na política, na cultura e na economia mundial, e que pregam uma Nova Ordem Mundial – isto é, uma governança mundial –, mas nada que seja do tipo sociedade secreta. São eles o Council on Foreign Relations (CFR, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, e o Clube Bilderberg, que reúne fraternalmente líderes internacionais nas áreas de política, economia e cultura (MP, edição 1.490, julho/2009/pp. 14 e 15). Ambos foram fundados no século XX. Destes, apenas o Clube Bilderberg é mais reservado. O CFR, ao contrário, realiza palestras, eventos e tem publicação oficial. Já o Clube Bilderberg é, no máximo, o que se pode chamar em nossos dias de “sociedade discreta” (aliás, é praticamente impossível imaginar em nossos dias uma sociedade absolutamente secreta, já que estamos numa época em que a comunicação e o jornalismo investigativo são cada vez mais fortes).

     É facto que as reuniões do Clube Bilderberg não são abertas à imprensa ou ao grande público, mas os seus membros são todos conhecidos e todos os anos sabe-se quando e onde serão realizadas as reuniões. Inclusive, a pauta desses encontros de vez em quando acaba por escapar para a imprensa, sendo publicada em sites e até em jornais. Outro ponto importante a se frisar é que esses grupos (CFR e CB) não são “omnipotentes”, no sentido de terem o poder pleno de implantar tudo o que idealizam ou “controlar toda a media e o governo de nações”, mas tentam, sim, dentro da esfera de influência dos seus membros, influenciar o maior número de pessoas no planeta para aquilo que consideram ser o melhor para o mundo – e na maioria das vezes acabam por conseguir o seu intento, por terem o apoio da maioria dos grandes formadores de opinião da media ocidental de hoje na defesa das suas propostas. O CFR e o CB defendem, por exemplo, um governo mundial, moeda única, legalização de drogas, “casamento” homossexual. Nem todos os seus membros concordam com todos os pontos dessa pauta, mas a maioria, sim.

     Estejam os membros do CFR e do Clube Bilderberg conscientes disso ou não, o que defendem na sua maioria e as suas acções, sem dúvida, influenciam a sociedade. Só não se pode chamar isso de “controle total”, mas apenas de grande influência; nem afirmar que o Clube Bilderberg, e muito menos o CFR, é uma “sociedade secreta”; e nem chamar esses grupos ou seus membros de Illuminati, pois este não mais existe. Há propostas dos antigos Illuminati do século XVIII que se assemelham às propostas do CFR e do CB? Sim, sem dúvida, mas estes não têm ligação com aqueles, apenas ideologias parecidas.


O homem não foi à lua?

     Um dos grandes absurdos desses vídeos de escatologia especulativa que pregam o controle mundial dos supostos Illuminati manipulando a sociedade é a teoria conspiratória de que o homem não foi à lua, que isso teria sido uma farsa estratégica dos Illuminati. Alguns dos argumentos usados para tentar provar isso são: (1) “Se Amstrong foi o primeiro homem a pisar a lua, quem é que tirou a foto dele a descer?”; (2) “Se na lua não tem humidade, por que fotos da viagem à lua mostram pegadas dos astronautas?”; (3) “Como é que os astronautas fizeram tantas fotos na lua, mas em nenhuma delas aparecem estrelas no espaço visto da lua?”; (4) “Por que há duplicidade de sombras nas imagens dos astronautas na lua?”; (5) “Se a temperatura na lua é de 100º durante o dia e -150º à noite, como é que os astronautas conseguiram andar lá?”; (6) “Se na lua existe vácuo, porque é que a bandeira dos Estados Unidos ficava tremulando nas imagens da viagem à lua?”; e (7) “Se o homem já foi à lua, porque é que ainda não voltou lá?”.

     O astrónomo Ronaldo Mourão, um dos mais respeitados cientistas brasileiros, explica:

     (1) “O homem que aparece na foto descendo do módulo lunar não é Amstrong, mas o seu companheiro Buzz Aldrin, que foi o piloto do módulo e o segundo homem a pisar a lua. Enquanto ele descia, Armstrong fotografava. Aliás, a maioria das fotos clássicas da lua, que muita gente acredita serem de Armstrong, são, na verdade, de Aldrin”.

     (2) “Não é preciso água para deixar pegadas, como qualquer beduíno do deserto pode demonstrar. O que permite pegadas no solo lunar é a areia extremamente fina e porosa da lua. É um pó muito, muito fino, semelhante ao cimento, à cinza vulcânica ou ao pó compacto que as mulheres usam na maquilhagens. Quando se pisa algo assim, fica uma marca profunda. É por isso que as pegadas se formaram”.

     (3) “Os astronautas com certeza viram muitas estrelas, mas não conseguiram fotografar nenhuma, porque a fotografia tinha limites em 1969. Para conseguir captar as estrelas, os astronautas teriam que ter deixado uma exposição alta na câmara e, com o brilho do Sol ali do lado, se fizessem isso não teriam conseguido registar mais nada na superfície. Talvez com uma máquina moderna de hoje em dia eles o conseguissem, mas era difícil e isso não era a prioridade naquele momento”.

     (4) “A fonte principal de luz na lua é o sol, assim como na Terra, mas o sol não é a única fonte. Há também a Terra e a luz emitida pela própria câmara do astronauta. Na lua, a Terra ilumina a área tanto quanto a lua ilumina a Terra numa noite de lua cheia”.

     (5) “O local escolhido para o pouso era exactamente no meio da penumbra, onde ainda não era nem dia nem noite completamente, para proteger os astronautas. A rotação da Lua dura cerca de 27 dias – tempo de sobra para Armstrong e Aldrin ficarem seguros por ali”.

     (6) “A bandeira não tremula. Em qualquer das fotos da bandeira dos EUA na lua, não importa o ângulo, as dobras da bandeira continuam as mesmas. Na hora que fincaram a bandeira, ela continuou como estava. E é por isso que ela fica erecta, senão ela ficaria para baixo, que era o esperado que acontecesse na Lua”.

     (7) “O homem não voltou à lua ainda por questões políticas. Depois que os Estados Unidos chegaram à lua, os soviéticos resolveram brincar de ‘eu é que não quis’ e desaceleraram o seu programa lunar, mantendo apenas as sondas Luna. A URSS preferiu gastar o seu tempo e dinheiro com a estação espacial Mir, e nessa eles derrotaram os americanos, que jamais conseguiram colocar a sua Freedom em órbita e acabaram por adaptar o projecto para se transformar na Estação Espacial Internacional. A Nasa, por sua vez, viveu uma crise financeira numa época em que o governo americano acreditava que o povo não se importava com o programa espacial. Mais tarde, preferiu concentrar os seus esforços nos Vai-Vem espaciais, com a esperança de tornar as missões mais rotineiras. Agora, no entanto, tudo parece que vai mudar. Com a reforma dos Vai-Vem espaciais no fim de 2010, os americanos estão a investir em novas naves: as Orion, que se parecem muito mais com as Apollo do que com os gigantescos Vai-Vem.

     A principal missão da nova nave é levar o homem de volta à lua”.


Prudência

     Os vídeos especulativos pregam ainda uma absurda conspiração judaica (o que dá aos vídeos um tom anti-semita) e falam ainda do “perigo das vacinações”, exagerando muito em algumas notícias sobre a vacina contra o vírus influenza A (H1N1) e distorcendo um pouco outras relacionadas com o assunto. Outro assunto abordado é o cada vez mais popular microchip implantado em mãos, trazendo informações da pessoa e sinal de sua localização. Quanto ao microchip, é possível que ele seja usado no governo mundial? Sim, é possível. O próprio Mensageiro da Paz já publicou nos últimos anos duas matérias sobre essa possibilidade. Não podemos afirmar com certeza, mas, no máximo, cogitar, com base em Apocalipse 13.16,17, que fala do “sinal da besta”, sem o qual ninguém poderá circular, comprar ou vender. Lembremo-nos, porém, que nos anos 80 pensava-se que o “sinal da besta” seria o código de barras. Agora, fala-se em microchip. Não sabemos se até lá será isso mesmo ou outra tecnologia ainda mais avançada. O que sabemos é que tal “sinal” haverá, porque é a Bíblia quem o diz.

     Enfim, sabemos que a proximidade da Segunda Vinda de Jesus é uma realidade. (Óbvio, não? Basta pensar que cada dia que passa …) Apenas devemos ser prudentes para não nos deixarmos levar por uma escatologia meramente especulativa e por imaginações humanas. Para isso, em primeiro lugar, devemos verificar e analisar as informações antes de aceitá-las; e em segundo lugar, mas não menos importante, também devemos sempre ter o cuidado para não irmos além do que a Bíblia nos diz. Assim, evitaremos tanto sermos enganados quanto sermos precipitados nas nossas afirmações.

Fonte: CPAD News

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