Para onde apontam os sinais? (2)
CIRCUNCISÃO
Romanos 4:11 declara que a circuncisão é um “sinal” e quando esta foi inicialmente dada por Deus a Abraão em Génesis 17, não foram deixadas dúvidas quanto ao seu significado, para onde apontava:
“Este é o Meu concerto, que guardareis entre Mim e vós, e a tua semente depois de ti: Que TODO O MACHO SERÁ CIRCUNCIDADO.
“E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto SERÁ POR SINAL DO CONCERTO ENTRE MIM E VÓS.
“Com efeito será circuncidado o nascido em tua casa, e o comprado por teu dinheiro; E ESTARÁ O MEU CONCERTO NA VOSSA CARNE POR CONCERTO PERPÉTUO” (Génesis 17:10,11,13).
A circuncisão era o sinal do Concerto Abraâmico. Através desta “circuncisão feita pela mão dos homens” na carne (Efésios 2:11), a nação de Israel levou literalmente na sua carne o Concerto Abraâmico consigo. Muito básico era o requisito da identidade da nação com este concerto, o mais fundamental de todos os concertos. De facto, se um “estrangeiro” desejasse tornar-se parte da nação favorecida, a circuncisão era o rito de iniciação (Êxodo 12:48). Era por se submeter à circuncisão que um Gentio podia “aproveitar” do concerto feito com Abraão.
Porque a circuncisão era um sinal do concerto de Deus com Israel através de Abraão, não é surpresa que na presente dispensação não tenha tal valor. Com a nação de Israel posta de parte (Romanos 11:11-15), Paulo pôde agora escrever:
“Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura” (Gálatas 6:15).
Isto é uma grande mudança! Porque Israel foi posta de parte como nação, este “sinal da circuncisão” hoje não aponta para nada.
- Richard Jordan
(Continua)
Para onde apontam os sinais (1)
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