15-02-2018 - Netflix lança documentário cristão que combate a pornografia e o abuso sexual
Atualmente as opções de entretenimento e comunicação são vastas. A Internet e meios de transmissão como a Netflix possibilitaram que milhões de pessoas tivessem acesso a conteúdos selecionados, não precisando mais de depender do bom senso das tradicionais empresas de TV e outros para conseguirem ver algo construtivo.
Um exemplo disso é o documentário lançado pela organização cristã Exodus Cry, chamado “Liberated: The New Sexual Revolution” (Livre: A nova revolução sexual). Ele busca alertar para os efeitos destrutivos que cultura da erotização cada vez mais precoce, ao lado à indústria pornográfica, estão a causar na sociedade atual.
“Nós acreditamos que ‘Liberated’ desencadeará uma conversa nacional sobre normas sexuais tóxicas na nossa sociedade, particularmente entre estudantes universitários”, diz a descrição do filme na sua página no Facebook.
Os organizadores querem combater a exploração sexual através da pornografia e de ideologias, como a de género neutro, que têm causado estragos na vida de milhões de jovens. Chamar atenção de pais, educadores e lideranças religiosas para o facto de que a indústria pornográfica esconde nos seus bastidores uma realidade cruel e por vezes doentia.
“'Livre' é um filme poderoso que não só expõe as realidades da cultura de conexão e as raízes da violência sexual, mas aponta para a possibilidade da liberdade. Liberdade para conexão e auto-expressão. Todas as histórias convincentes no filme iluminam esta verdade: é hora de uma nova revolução sexual”, declarou Brooke Axtel, uma advogada que foi vítima de abuso sexual e hoje é embaixadora do filme.
A ideia de liberdade transmitida pelo filme, bem como de abuso, está relacionada com as práticas destrutivas de sexo, geralmente postas pela indústria pornográfica como “fetiches” ou desejos, mas que são, na verdade, ilusões manipuladas com a finalidade de enganar, criando uma noção deturpada de relacionamento entre pessoas.
“O nosso objetivo ao iniciar o projeto foi filmar muitos aspectos da cultura sexual hoje, e nós realmente fizemos isso. Nós também gravamos filmagens discutindo a indústria da pornografia. Retornamos e encontramos toda essa filmagem de garotas a ser abusadas. Sabíamos que tínhamos de contar essa história”, disse o diretor do filme, Benjamin Nolot.
Os organizadores da produção chamam a atenção para o facto de ser a indústria pornográfica a principal fonte de abusos sexuais, de várias espécies, não apenas físicos, mas também psicológicos.
“Chegamos à conclusão de que nunca seremos capazes de interromper a exploração sexual de mulheres e crianças se não mudarmos a cultura pornográfica que a alimenta”, diz o site da Exodus Cry.
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